quarta-feira, março 26, 2008

Journey em Julho no Texas!

O Journey, pra quem não sabe é aquela banda que tocava Don't Stop Believin' da propaganda do cigarro Hollywood. Lembrou?
Então, a banda está de volta com seu novo vocalista (o quinto em sua história), o filipino Arnel Pineda. O cara canta igualzinho ao vocalista mais famoso, Steve Perry. O curioso é que Neal Schon, guitarrista da banda, encontrou Arnel através do YouTube. Ele sentou um dia para pesquisar e encontrou vídeos da banda cover The Zoo, na qual Pineda cantava. Em especial, a cover de Faithfully, sem querer fazer o trocadilho, estava muito fiel à voz original.
Neal entrou em contato com a pessoa que colocou os vídeos no YouTube, um amigo de Arnel, que então falou com ele. Pineda achou que se tratava de um trote, custou a acreditar.
E o sonho se tornou realidade. No YouTube você já pode conferir Arnel Pineda com o Journey, no Festival de Viña del Mar, no Chile:

O que achou? Em julho eles virão ao Texas, shows em San Antonio, Houston e Dallas. Vamos?
Fri 07/25/08 Selma, TX Verizon Wireless Amphitheater
Sat 07/26/08 The Woodlands, TX The Cynthia Woods Mitchell Pavilion
Sun 07/27/08 Dallas, TX Superpages.com Centre

Idina Menzel


Ainda na linha lançamentos pra conferir, saiu há algum tempinho o CD de Idina Menzel. Idina é uma de minhas cantoras prediletas. Ela surgiu para o estrelato no cast original da Broadway de "Rent", e depois estreou "Wicked", desta vez no papel principal, o da bruxa Elphaba.

Idina recentemente apareceu no filme Enchanted, que estava sendo filmado em NY quando estávamos lá em abril de 2006. Mas apesar do filme ser um musical e ter tido três canções indicadas para o Oscar, Idina não canta em nenhum momento. Uma curiosidade é que ela se casou com o colega de Rent, Taye Diggs, hoje ator de séries de televisão como Day Break e Private Practice.

Idina resgatou o premiadíssimo produtor Glen Ballard e juntos fizeram esse disco. Pra quem não lembra de Ballard, pense em "Jagged Little Pill" de Alanis Morissette. Arrisco a dizer que ninguém saberia quem é Alanis se não fosse o trabalho de Glen naquele disco. Ganhou três Grammy, vendeu 30 milhões de discos e lhe valeu o convite para produzir duas faixas na coletânea do Van Halen, The Best Of. Mas ultimamente ele andava meio sumido, pelo menos eu não ouvia falar dele há tempo.

Também dá pra escutar partes do disco em www.idinamenzel.com. O trabalho não é tão revolucionário como foi o Jagged Little Pill, mas é bonito. Vale a pena escutar.

Lindsey Buckingham lançou hoje um CD/DVD ao vivo gravado no Texas


Acesse www.lindseybuckingham.com para ouvir três músicas do novo lançamento de Lindsey Buckingham, líder do conjunto Fleetwood Mac. Ele fez uma turnê em 2006, quando passou por aqui. Eu estava em Orlando e perdi o show de Austin. Por coincidência foi no mesmo dia em que vi John Mayer.
O CD/DVD chama-se "Live at the Bass Performance Hall" e foi gravado em Fort Worth, perto de Dallas. A escolha do repertório foi muito boa, seus principais sucessos e as músicas mais famosas do Fleetwood Mac que ele faz o vocal principal, como Go Your Own Way, Second Hand News e Big Love.
Pra mim Lindsey é um gênio. Tocar guitarra daquele jeito, somente com os dedos (não usa palheta) e compor estas canções não é pra qualquer um. Sua voz não está muito boa ultimamente, mas ainda contém um timbre muito apropriado. Ainda verei ele ao vivo.

sexta-feira, março 07, 2008

CODA Classic Rock

CODA foi a minha banda durante 4 anos, de 1999 a 2003. Apesar de eu ter feito parte de várias outras bandas antes, na CODA foi onde encontrei a auto-estima e o profissionalismo para fazer o que mais gosto: cantar.

Mas era muito para as minhas cordas vocais... cada ensaio era um esforço físico muito grande. Muitas vezes eu chegava atrasado no ensaio (e tomava bronca) ou até mesmo inventava uma desculpa pra não ir, simplesmente porque sabia o que viria pela frente: a frustração de não alcançar as notas, e a dor na garganta. 

Isso foi aos poucos gerando um desânimo, que culminou com a minha saída logo após o show com o Da Rua no CIC em 2003. Na época eu já fazia parte da Enigmata, e lá tinha a oportunidade de cantar músicas próprias, além de um repertório bem menos exigente na área vocal. 

Ironicamente, depois que eu saí da CODA, eles começaram o maravilhoso projeto Brazilian Pink Floyd, e ficaram um bom tempo só se concentrando nisso. Ah, poxa, se fosse só Pink Floyd eu ficava!

Tem muitas histórias legais da CODA, quem sabe um dia a gente faz um churrasco pra relembrar, e depois conta aqui no blog. A banda agora inicia uma nova fase, que eles apelidaram de Classic Rock. Na primeira fase, da qual participei, o objetivo era somente Pink Floyd, Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath/Ozzy. A segunda fase foi o Brazilian Pink Floyd, que continuará em paralelo, e agora na terceira fase eles expandiram o repertório para tocar Uriah Heep, Whitesnake, etc. Mais ou menos a proposta da Sweet Sixteen, banda que fiz parte, onde fui descoberto pela CODA, mas na época "Classic Rock" não era um mercado muito bom. 

Estou super curioso para ver esse novo show, o repertório é muito bom, a banda nem se fala. Assistam à entrevista que eles deram num programa da TV a cabo de Florianópolis, está dividida em três partes.

Parte 1:


Parte 2:

Parte 3:


Show né? Tomara que tenha algum show no fim do ano quando eu estiver em Florianópolis.
Valeu!

segunda-feira, março 03, 2008

Estática ao gravar com o MacBook Pro

Tudo bem, não é bem um post sobre música, mas está relacionado ao anterior sobre o Som Barato.

A coisa mais louca deste mundo... Quando fui ao Brasil comprei uma interface da Gem Sound para transformar discos de vinil e fitas cassette em arquivos digitais.

Perdi algumas noites na casa de meus pais tentando digitalizar alguns discos de vinil. No meio das gravações, sem razão aparente, começava a entrar uma estática, e o som ficava imprestável. Troquei de tomada, parecia alguma interferência vinda da rede, e nada. Acabei achando que a interface estava com problema, e a devolvi quando voltei a Austin.

Pois ontem comprei um outro esquema, um tape deck com saída mp3, bem interessante. No meio das gravações o mesmo problema... não é possível. Troquei de tomadas, e nada. Tinha que tirar o cabo da saída USB e re-colocar para o barulho sumir. Troquei o cabo USB, e nada. 

Resolvi pesquisar na internet. Mas onde? Nos grupos de discussão sobre o MacBook Pro? Sobre gravações? Sobre digitalizar áudio? Tinha gente dizendo que era o microfone do MacBook que estava interferindo, outros falando do aterramento da rede elétrica, milhões de teorias. Até que já no desespero encontrei esse fórum e esse post aqui:

http://www.homerecordingconnection.com/forum.php?action=view_thread&id=14657&frm=1#147072

O cara mandava rodar um script no Mac OS. Caramba, nunca que eu ia imaginar que seria um problema de software! E não é que era? Alguma coisa a Apple escangalhou no Leopard, e esse script consertava. Rodei o script, reiniciei a máquina e agora já estou copiando uma fita há meia hora, sem problemas. 

E dizer que há alguns anos atrás a gente vivia sem o Google!