terça-feira, dezembro 12, 2006

Paul Stanley está de volta à Washburn

Depois de uma temporada endossando guitarras da medíocre Silvertone, Paul Stanley está de volta à Washburn e lança nova linha de guitarras e violões.
As Silvertone até eram bonitinhas, mas muito ordinárias. Vale só pra quem quer ter uma guitarra Paul Stanley e não quer gastar muito dinheiro.
Agora ele está de volta na Washburn, e usando uma PS800. Dêem uma olhada em:
http://www.washburn.com/products/electrics/ps/ps800.aspx
Lindona!
Paul acabou de lançar um álbum solo, Live To Win, e vai promovê-lo com uma turnê. O disco é bem diferente do que o KISS faz, tem uma roupagem bem mais moderninha, hard rock atual. Mas é um bom disco.
Outra novidade da Washburn é que eles voltaram a produzir as N4, famosas nas mãos de Nuno Bettencourt (Extreme, Mourning Widows, Population 1, Dramagods). Aliás, eles retomaram a parceria com o Nuno e lançaram também a N5 e a N6. Há quase 20 anos não saía um modelo novo dessa parceria.
http://www.washburn.com/products/electrics/nseries/index.aspx
Nuno lançou um disco há quase um ano com sua nova banda Dramagods, mas não houve muita divulgação, no mesmo estilo de todos os seus trabalhos pós-Extreme. Descobri recentemente que o Extreme andou se reunindo para três shows em Boston no início deste ano... Isso é ótimo sinal!
Rock on!

quinta-feira, dezembro 07, 2006

A nova sensação do heavy metal brasileiro: Stormental

Continuamos falando de heavy metal. Recebi ontem um email do Hique d'Avila, grande guitarrista florianopolitano, divulgando a banda Stormental, de Florianópolis. O Hique tocava com alguns deles na Epytaph (depois Heptafy), lenda do som pesado de Floripa.
Recém-chegados de uma turnê pela Europa, a Stormental manda um ótimo prog metal (viu, mais um gênero) com execução bem definida, riffs inteligentes e melodias pegajosas.
Tive a chance de conhecer todos eles antes de formarem essa banda. Além de tocarem muito, todos eles são gente muito boa. O Andrei, baixista, conheci quando ele tinha 11 anos de idade, estava na 6a. série no Colégio Catarinense. O seu irmão Alexei, produtor já experiente no cenário metálico da Ilha, conheci quando dividíamos estúdio na casa dos irmãos Dani e Hique. O Marcos conheci através do nosso amigo Gnomo, quando eles tocavam na banda Mongrel. E o Scopel, vi tocar na Still Life e depois tive o prazer de trabalhar com ele na Enigmata, onde ele foi nosso roadie por algumas ocasiões.
O CD de estréia está disponível para download no site da banda: www.stormental.com. Vale a pena, mesmo para quem não é muito versado no estilo. O Brasil continua exportando coisa boa!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Quer gostar de death metal mas não consegue?

Sempre que eu converso com meus amigos headbangers fico por fora quando o assunto é death metal. No meu tempo de metaleiro os estilos eram hard rock e heavy metal. Lembro até de uma discussão grande com um sujeito que dizia que Deep Purple era hard rock, e eu dizia que Bon Jovi é que era hard rock. Pra variar, quando se tenta colocar rótulos, não se consegue consenso algum.
Então, do heavy metal que eu ouvia começou a nascer primeiro o thrash metal na Bay Area com Slayer, Metallica, Exodus e em NY aparecia o Anthrax. Alguns começaram a dizer que Helloween era "metal melódico". Até aí tudo bem.
Durante um tempo me desinteressei por heavy metal, continuei só acompanhando as bandas que mais gostava. Quando começou a ficar fácil achar música na Internet voltei a me interessar... eis que já não entendia mais nada: agora tem gothic metal, speed metal, death metal, doom metal, apocalyptic metal, celtic metal, brutal metal, etc. Ouvi dizer que Slayer agora é death metal!
Pra ser bem sincero, nunca fui de estilos, tenho até CD do Roupa Nova. Então isso não me atrai. O que acho engraçado é um moleque ouvir um som e conseguir catalogar: "ah, isso é tribal metal". Ora, o que isso me diz respeito? O "tribal" inventei, assim como inventei o "celtic" no parágrafo anterior e descobri agora que existe mesmo! A título de curiosidade, tem um tópico na Wikipedia sobre isso:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_heavy_metal_genres
Não tenho tempo nem vontade de identificar cada um desses genros, pra mim heavy metal é heavy metal e pronto.
O interessante admiro cada vez mais a musicalidade desse povo. Antigamente o heavy metal era um som mais primal, algo mais de atitude e ritmo do que propriamente melodia e técnica. Vide Max Cavalera que só usa quatro cordas na guitarra. Ultimamente não, é cada vez mais elaborado e difícil de tocar. Os caras têm uns riffs absurdos. Escutei umas bandas novas que estão mandando muito bem, apesar de não ser o tipo de som que eu escute toda hora, mas vale a pena dar uma olhada em Opeth e Lamb of God. Já aquele heavy metal gutural, lento (acho que chama doom metal), eu já não curto. Gosto não se discute. :)
Para você que quer gostar de death metal, aqui vai uma receita:
http://www.wikihow.com/Appreciate-Death-Metal
e se você quer ir mais longe ainda, aqui ensina como cantar death metal:
http://www.wikihow.com/Do-Harsh-Death-Metal-Vocals
Isso realmente eu queria saber se funciona. Diz o guia que qualquer um pode conseguir cantar death metal. Eu sempre achei que era um lance meio genético: ou você consegue fazer aquele tipo de voz por bastante tempo ou não. Será que o guia está correto? Eu não tenho vontade de experimentar... só de pensar em cantar daquele jeito minha garganta já começa a doer. A fenda nas cordas vocais me lembra que ela existe. Mas queria saber se funciona, se alguém realmente pode aprender a cantar death metal. Se você fizer o treinamento ali sugerido, por favor me conte os resultados depois.
Um abraço e até a próxima!

quarta-feira, novembro 08, 2006

Bem-vindos!

Este é o meu blog sobre música. Sejam bem-vindos!

O nome System 106 vem do aparelho da Gradiente que eu tinha nos anos 80, e que teve um grande papel na minha história musical. Eu queria mesmo era colocar o nome de "Eletrola", que era como meu pai chamava o meu primeiro equipamento de som, mas outra pessoa registrou um blog com esse nome (e não está usando).

A idéia deste espaço é poder divulgar notícias e minhas opiniões sobre artistas e gravações que eu acho interessantes. Vai desde as que eu considero discoteca básica até as que acabaram de sair. O fato de eu morar nos EUA contribui para que eu fale mais dos artistas que cantam em inglês. Até porque pra quem mora no Brasil tem muitos lugares onde conseguir informações sobre artistas brasileiros. Se você fala português mas curte um som em inglês, fique à vontade.

Eu sou um cara que gosta de receber dicas de discos, bandas, etc. Acredito que muitas outras pessoas também sejam assim. Então, se você sentir uma afinidade entre o seu gosto musical e o meu, volte sempre, pois eu vou comentar lançamentos e relançamentos toda hora.

O blog não tem um estilo muito restrito: boa música tem lugar. Agora, é claro que vai ficar difícil eu falar muito de estilos que não conheço bem. Por isso naturalmente você notar uma certa "área de abrangência" entre os posts daqui.

Enfim, feitas as considerações iniciais, mais uma vez agradeço a visita e divirta-se no meu universo musical!