domingo, agosto 26, 2007

Piu Piu de Marependi

"Aí malandragem..."

Hoje eu estava no parque aquático com a Gi e uns amigos, e do nada essa música surgiu na minha cabeça ("Eu hoje vou me dar bem..."). Era uma paródia de "Você não soube me amar", da Blitz.

Fui obrigado a chegar em casa e procurar no You Tube. Para quem nunca ouviu falar, talvez ajude a entender os anos 80 nos quais construí minha base cultural. O pior foi que eu ao escutar, lembrei e cantei junto vários trechos, vê se pode.

Tá aí o clássico!



E para quem quer ter o mp3 para a posteridade, clique aqui para baixar. Cortesia de Hiro Kozaka (www.hiro.com.br).

Fui atrás de informações sobre os autores da pérola, e achei o blog Saudade dos 80 (www.saudadedos80.blogger.com.br). Sensacional, visitem! O próprio autor Romilson Luiz esclarece em email enviado àquele blog:

"Prezados Amigos,
me diverti bastante lendo essa página e aproveito para esclarecer algumas duvidas sobre o misteriso Piu Piu de Marapendi: 1-Piu Piu de Marapendi foi um personagem que inventei quando trabalhei na fundação da Radio Cidade (idos de 70)com o Sandoval, grande amigo e exelente comunicador, eramos locutores. 2-Sandoval fazia a voz fina do Waldemar no final da gravação. 3-Fizemos a musica so para tocar na Radio mas fui convidado para gravar um compacto. Nessa epoca já estavamos na saudosa Antena 1. 4-Gravei como Piu Piu de Marapendi mais dois compactos "Ana a extraterrestre e Vou parar de beber" e "Rato de praia e A história da invenção do Radio" com as participações dos grupos Azimuth e Brylho. Sandoval também faz a voz fina do menino no final da gavação de "Ana"
Um grande abraço para todos,
Romilson Luiz"
(Fonte: http://www.saudadedos80.blogger.com.br/2003_07_01_archive.html)

Clique aqui para ler a letra da música.

"O nome dela é Valdemaaaar" :)

quarta-feira, agosto 15, 2007

Amanhã, Arena no Drakkar


Vale a pena divulgar!

Se você está em Florianópolis ou região, não perca amanhã o show da banda Arena no Bar Drakkar, na Lagoa da Conceição.

A Arena é a banda de hard rock anos 80 que eu ajudei a fundar antes de vir para os EUA. Só tem gente fera. No repertório só aquelas músicas que fizeram você gostar de rock quando era moleque. O blog deles conta tudo: http://arenarocks.blogspot.com

Vontade de estar no palco com os rapazes...

segunda-feira, agosto 13, 2007

Van Halen está de volta!

É isso aí, parece que agora é pra valer. A turnê que havia sido cancelada em fevereiro foi re-anunciada hoje. Estavam na coletiva de imprensa David Lee Roth, Eddie Van Halen, Alex Van Halen e Wolfgang Van Halen, o novo baixista e filho de Eddie. Diamond Dave, como ele se auto-denomina falou sozinho. Eddie interviu somente algumas vezes. Chamou Dave de seu "novo irmão".

O fato é que muitos fãs não engoliram a saída de Michael Anthony para a entrada de Wolfgang. Michael é parte fundamental do Van Halen, e também responsável pelo sucesso da banda. Ao serem perguntados sobre Anthony, eles responderam dizendo que Wolfgang está tocando muito e Eddie queria tocar com seu filho. Só vendo pra crer. O moleque disse que escuta White Stripes, então estou com a pulga atrás da orelha.

A entrevista seguiu falando de tudo e de todos, DLR soltando piadas fracas e falando frases em espanhol, mas ele tinha resposta na ponta da língua para todas as perguntas.

Eu fiquei triste que Michael não está, mas não é por isso que vou deixar de acompanhar. Quero muito ver David Lee Roth com o Van Halen. Já vi o VH com Gary Cherone, já vi Sammy Hagar com Michael Anthony, agora se Deus quiser vou ver o novo VH. Acho que vai ser no mínimo muito divertido.

Só não sei como vou fazer, pois por enquanto nada de show no Texas...

Vejam a coletiva na íntegra:



E vejam a lista de cidades da turnê em:

http://www.van-halen.com/tour.html

domingo, agosto 05, 2007

Dream Theater em Austin


Pois é, finalmente vi o Dream Theater ao vivo. Tem gente que não gosta dos vocais do LaBrie. Eu particularmente acho que ele não aguenta mais cantar um monte de coisas que cantava. Ele usa alguns artifícios para alcançar as notas que eu não gosto, como por exemplo colocar a língua pra fora. Mas é claro que ninguém vai ver o Dream Theater por causa dele.

Eu parei de acompanhar o Dream Theater de perto lá por 2000, depois do Scenes From A Memory. Hoje, ouvindo toda a discografia, é fácil perceber que a banda vem ficando mais e mais pesada. Tem gente que gosta, tem gente que não. De novo, eu prefiro o que eles fizeram no passado, como Images and Words e Awake. Ainda curto o que eles têm feito hoje em dia, mas em menor intensidade.

O show foi no Backyard, aqui em Austin, mesmo lugar onde já vi Alanis Morrisette, America e ZZ Top. O que eu não gosto é que quando eles fazem lugares reservados, não numeram as filas e as cadeiras, então é um inferno achar o seu lugar. Fui junto com o André Bastos (guitarrista) e um amigo novo, o Ricardo Portela (tecladista). Será que tem uma banda pintando aí?

Chegamos a tempo de perder as duas bandas de abertura. Aliás, quem foi que inventou que a gente precisa de bandas de abertura? Eu não entendo isso, gastam uma baba de dinheiro para adicionar bandas de abertura, levar todo o equipamento dos caras, despesas, têm que tirar uma porcentagem da renda pra elas, e ninguém dá bola. Nos shows sem lugar marcado mesmo, você chega cedo para conseguir um lugar legal, e tem que ficar horas sem ir ao banheiro nem tomar nada, e aguentar um monte de bandas fracas.

O Ricardo já tinha visto o show em Houston na noite anterior, mas não quis contar nada para não estragar as surpresas. Eles mudaram um pouco o set list em relação àquele que eu havia colocado aqui no blog semana passada. E pra pior, pois tiraram Take The Time. Em compensação, só Surrounded já valeu o preço do ingresso. Eles fizeram uma versão muito legal, com uma outra introdução, colocaram o solo de Mother (Pink Floyd), e emendaram com um tema do Marillion (Sugar Mice). O interessante foi que muita gente só percebeu que música era quando James começou a cantar. Isso até aparece num vídeo gravado na Polônia, que tem um som muito bom mas infelizmente corta a parte final com os solos. O polonês se emociona quando James canta "Morning comes too early", chacoalha a câmera, muito engraçado! Veja:



Aqui tem um vídeo feito em Linz, Áustria, que não tem a introdução, mas mostra o resto do arranjo:



O cenário era interessante, tinha um sinal de trânsito verdadeiro pendurado, e várias formigas gigantes espalhadas no palco. Atrás do palco um telão passava vídeos sincronizados com as músicas. O vídeo de The Dark Eternal Night é sensacional, um cartoon. Inclusive eles estavam vendendo uma camiseta com os bonequnhos do desenho, bem legal. Aliás, eles ganham muito dinheiro é com o merchandising. Eles têm uns official bootlegs bem legais, outra hora eu faço um post sobre eles.

A música com a qual eles abriram o show foi Constant Motion, do último disco. O clima dela é meio Metallica. Até é legal para abrir o show, mas não é das minhas preferidas. Aqui vai o set list que o André anotou:

1 - Constant Motion
2 - Strange Dejavu
3 - Blind Faith
4 - Surrounded
5 - Dark Eternal Night
6 - Jordan's Solo
7 - Lines in the Sand
8 - I Walk Beside You
9 - Spirit Carries On
10 - In the Presence of Enemies (I and II)

Encore:
Medley:
1 - Trial of Tears (1.a parte)
2 - Finally Free ( da parte que tem os tiros até o fim)
3 - Learning to live - Intro e solo do meio, nada de voz.
4 - In the name of God (da hora do "Hundreds of believers ..." até o fim)
5 - Octavarium (Ultima parte "We move in circles...")

O som estava impecável. Ficamos mais ou menos na 13a. fila, e ouvíamos tudo com perfeição e volume. Como as músicas são compridas, deu duas horas de show. O André e o Ricardo ficaram tristes pois o show deles costumava ser de três horas. De novo, pra quê bandas de abertura?

Eu não entendo como é que Petrucci nunca erra nenhuma nota. Ele toca há algum tempo com guitarras Music Man e amplificadores Mesa Boogie. Jordan Rudess fez um solo sensacional de teclados, usando um continuum, depois um controlador daqueles tipo guitarra. Sabe o que é um continuum? É um controlador de sons sintetizados, tipo um teclado, mas que não tem teclas. Por isso o nome continuum. O efeito é semelhante a um instrumento de cordas sem fretes. Pode-se tocar melodias sem as quebras entre os tons. Aqui está o verbete na Wikipedia (em inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/Continuum_(instrument)

James dedicou The Spirit Carries On às vítimas do acidente com a ponte em Minnesota. A banda estava muito bem no palco, agitando com a galera que não sentou um minuto. Portnoy surpreendeu quando voltou pro bis usando a camisa do San Antonio Spurs, time de basquete preferido aqui da região. Sua bateria era totalmente transparente. E John Myung, bem, entrou mudo e saiu calado, e gostei muito do som do baixo dele.



Tenho mais fotos, vou fazer um álbum no Picasaweb depois. Agora é aguardar os 20 anos de Images and Words e ver se eles tocam o álbum na íntegra aqui pra gente ver.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Summer NAMM

Pois é, eu que sou amante da música e de instrumentos musicais, vim morar em Austin, justamente onde acontece a maior feira do mercado de instrumentos, a NAMM. Aconteceu no último final de semana. E eu não fui!

Na verdade a NAMM tem duas versões, Summer e Winter. A Summer NAMM é aqui em Austin, e a Winter NAMM é em Anaheim, na California. NAMM é a sigla para National Association of Music Merchants (Associação Nacional de Comerciantes da Música), e já tem mais de 100 anos de idade. Mas ela evoluiu para se tornar uma organização internacional em volta desse mercado e hoje em dia é conhecida somente como NAMM.

A feira é tipo um salão do automóvel. Os novos lançamentos são mostrados lá. Grandes artistas são convidados pelos fabricantes para demonstrações. Enfim, uma festa. Acontece que para entrar na feira você tem que estar afiliado a alguma empresa do ramo de varejo, distribuição ou fabricação de instrumentos musicais. E esta empresa tem que ser membro da NAMM.

No Brasil, atuei como representante da Sunride, que distribuía produtos das marcas Spector, G&L, Rotosound e D'Andrea. Um dos donos da Sunride, o Paulo Leorato, já veio à NAMM de inverno, então entrei em contato com ele. Ele disse que teria que pagar a anuidade que estava atrasada, mas não teria problema em deixar que eu fosse à feira com o crachá da Sunride. Infelizmente não funcionou: os caras da NAMM são muito chatos, pediram milhões de docuemntos para eles, últimas notas fiscais de importação, etc.

Minha esperança era de ver Eddie Van Halen, já que ele recém lançou o seu amplificador EVH 5150 III, e levar a minha guitarra para ele assinar. Ainda não sei se ele veio, no site da NAMM só tem algumas fotos e alguns press releases, eles não dão destaque a nenhum artista ou fabricante. O site é www.summernamm.com.

Mesmo assim, seria muito legal ter esse contato com fabricantes como Taylor, Yamaha, Fender, Line 6, etc. Pena que não deu. Dá uma agonia, pois é aqui do lado e a gente não pode entrar...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Toto vai ao Brasil em novembro!

Não é sensacional a notícia? Está aqui em primeira mão para vocês. O Toto acabou de divulgar a turnê sul-americana:
03-11-2007SábadoMontevideoTeatro de Verano
06-11-2007TerçaBuenos AiresTeatro Gran Rex
12-11-2007SegundaSão PauloCredit Card Hall
14-11-2007QuartaLimaVertice del Museo de la Nación

Se você não lembrou, Toto é aquela banda responsável por sucessos como Africa, Rosanna, I Won't Hold You Back, Stranger In Town, I'll Be Over You e muitos outros.
Que pena que eu só chego no Brasil um mês depois... Quem não for a Montevideo, Buenos Aires ou São Paulo ver, não é mais meu amigo!