domingo, dezembro 30, 2007

Feliz Ano Novo!

Desculpem pela falta de atividade mais uma vez... estou no Brasil curtindo praia e querendo passar longe do computador.

Volto dia 15 de janeiro para os EUA e daí as atividades retornam a todo vapor, com o show do Van Halen no fim do mês e tudo.

Por enquanto, gostaria de desejar a todos os meus amigos (fiquei surpreso em saber que tem gente que realmente lê esse blog) um Feliz Ano Novo, repleto de música boa! E muito obrigado por perderem seu precioso tempo nesta página! Espero que tenha gerado bons frutos musicais!

Abraços!!
Marcel

sábado, dezembro 01, 2007

Comprados ingressos para o VH em Janeiro!

Coisa linda, Van Halen com David Lee Roth em Dallas dia 26 de janeiro, aniversário do Eddie Van Halen!
A venda de ingressos abriu hoje e eu consegui quatro ingressos. O Douglas e o Felipe Fabro vêm do Brasil com as respectivas e o André Piazza daqui de Austin formarão comigo a caravana para Dallas. Vai ser o bicho!

terça-feira, novembro 27, 2007

Quase esqueci...

Esta semana fui ver o The Police de novo, desta vez em San Antonio.
O João está passando um tempo aqui comigo e achei que seria uma boa irmos. Já tínhamos ingressos, então foi fácil. O lugar (AT&T Center) é muito legal, de qualquer lugar do estádio se vê muito bem o palco, a não ser que você dê o azar de ficar perto de um corrimão de escada ou algo assim.
O show foi melhor do que o de Dallas. A banda está bem mais solta, Sting bem mais comunicativo com a galera, e muito mais improviso. Só senti a falta de Next To You pra encerrar, mas tudo bem. Fora isso o repertório foi o mesmo.
Desta vez fiquei mais impressionado com Invisible Sun, no qual eles mostram fotos de crianças carentes no telão. Não fosse o cara chapado ao nosso lado, agitando como se estivesse vendo o Iron Maiden, seria um excelente momento de introspecção.
Eles estenderam o começo de Every Little Thing, mas mesmo assim eu gostaria que o teclado estivesse presente.
Foi uma viagem divertida, estávamos num grupo grande de brasileiros, showzaço. Espero que vocês aproveitem bem aí no Brasil ou na Argentina!
Ah, desta vez eu consegui tirar fotos, outra hora eu coloco aqui. Prometo!

Confirmados shows do VH no Texas

Quem se habilita?

January 2008
22 - Oklahoma City, OK - Ford Center (on sale 12/8)
24 - San Antonio, TX - AT&T Center (on sale 12/1)
26 - Dallas, TX - American Airlines Center (12/1)
28 - Houston, TX - Toyota Center (on sale 12/1)

Eu pretendo ir no de Dallas, no dia 26, que é um sábado, bem mais tranquilo. Além disso, já conheço o American Airlines Center (vimos o Police lá). De repente, conforme for, me animo a ver o de San Antonio na quinta, mas a princípio, estarei ainda na Lotusphere então ficará um pouco difícil.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Ingressos comprados para o Bon Jovi

Desta vez não bobeamos... compramos ingressos no primeiro dia: Bon Jovi no American Airlines Center em Dallas. Só que somente em 14 de abril. Na real estou preocupado pois saiu um DVD dessa turnê e o set list é muito ruim. Nada de Born To Be My Baby ou Livin On A Prayer, muito menos Runaway. Só esses country hits que eles tocam agora. Medo, mãe...

Esse negócio de shows aqui nos Estados Unidos está ficando absurdo... os ingressos são esgotados meses antes dos shows. Eles vendem agora pacotes VIP a preços astronômicos, que incluem lugares nas primeiras filas, um coquetel, uma turnê pelo backstage, um monte de coisas... mas não incluem um encontro ou uma foto com o artista! Artistas chegam a cobrar 200 dólares ou mais por ingressos normais... As coisas estão perdendo o sentido.

Eu em breve vou ter visto todas as bandas que gostaria de ver, e acredito que só vá gastar meu dinheiro e meu tempo com shows em lugares pequenos. Como foi o do Nightwish semana passada... super legal, ver os artistas de perto, falar com eles, etc. Amanhã veremos o show de Pat Monahan, vocalista da banda Train. Pra quem não conhece, semana que vem eu faço um post legal sobre eles. Mas esses shows de grandes arenas, acredito que somente irei a mais alguns depois chega.

E o show do Toto no Brasil?

Pois então o Toto foi pela primeira vez ao Brasil, como anunciei aqui no blog bem no seu início. Avisei as pessoas que eu achei que teriam interesse. Mas chegou em cima da hora e eles vieram me falar: -ah, vai ter show do Toto em SP! -Mas eu já te falei isso há uns seis meses! Me deu uma raiva...

Eu ainda não consegui ver o Toto... me desencontrei deles algumas vezes nesta última turnê...

Enfim com ingressos a 140 reais, parece que mesmo assim estava bem cheio, e impressionantemente bastante gurizada. Que bom, pelo menos os pais estão ensinando coisas boas para os seus filhos.

Aguardo comentários sobre esse show!

terça-feira, novembro 13, 2007

Van Halen - Direto de Uniondale, o relato de Edu Pinheiro

O meu amigo Eduardo Pinheiro, companheiro na nossa primeira viagem aos EUA para ver o Van Halen, está de volta aos EUA, para curtir o Van Halen mais uma vez.

Ele foi primeiro a Uniondale, estado de NY, e hoje assistiu o show do Madison Square Garden. Só que em Uniondale ele tinha o VIP Package, que inclui uma tour pelo backstage e um lugar na primeira ou segunda filas. Bom, leiam o relato nas palavras dele, e não deixem de ver as fotos, são sensacionais!

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Fala Marcel!

Cara, foi inacreditável! Tenho muita coisa pra contar, mas vou tentarresumir por hoje.

Estou aqui na casa da Jana agora, me recuperando de ontem. Tudo começou com uma festa, onde tinha comida e bebida (vinho, cerveja,refri e agua) de graça, ao som de VH. A comida estava muito boa, por sinal.enquanto comíamos, a banda estava passando o som. Infelizmente não pudemos ver, mas dava pra ouvir.O grupo todo era formado por 70 pessoas, mas nem todos estavam lá no começo. Depois da festa, fomos fazer o "backstage tour". Entramos na lateral do palco, cheia de cases do VH, e em gupos menores fomos visitar o local das guitarras do Eddie. O Chris, que é o técnico do Wolfgang e do David nos deu explicações sobre cada guitarra usada no show, mostrando uma a uma comdetalhes. Depois fomos para o lado do Wolfgang, onde novamente ele nos deu explicações, dessa vez sobre o baixos do Wolfie e os violões do David. Foi muito legal ver todos esses detalhes explicados pelo cara que conhece bem oassunto. Depois voltamos para o salão da festa, com mais bebidas e comida.

Às 7:15h fui para o meu lugar: Row B, seat 10, ou seja, segunda fila, bem no centro!! Às 7:20h começou o show do filho do Bob Marley, que durou cerca de 40 minutos. Às 8:20h as luzes se apagaram novamente, e o Eddie entrou sozinho no palco, fazendo o solo de abertura do show. Ele estava muito perto! Daí pra frente, foi adrenalina pura. Mais de 2:00h de clássicos, sem intervalos entre as músicas. Raramente o David falava, coisa que acontecia muito nas turnês antigas. Eu fiquei pulando o show inteiro, e o David olhava pra mim direto, sempre sorrindo. Na música "Beautiful Girls" ele olhou para mim e viu que eu estava cantando junto. Ele apontou pra mim e falou: "You know the words", e deu outro sorriso.

Eu senti o Wolfgang um pouco nervoso no show. Ele ficava toda hora olhando para o Eddie, como se pedisse aprovação, e o Eddie mostrava preocupação em tranquilizar o moleque, sempre sorrindo e indo tocar perto dele. Sinceramente, senti muito a falta da presença de palco do Mike e de seus gritos inigualáveis. Essa turnê seria ainda melhor se ele estivesse lá, mas talvez essa turnê só tenha acontecido por causa do Wolfgang, que é um grande fã do David.

O Alex fez o trabalho competente de sempre, sem surpresas. O Eddie destruiu na guitarra. No começo do show, eu me concentrei muito no David, mas com o tempo, minha atenção passou paa o Eddie. Ele estava muito animado, e demonstrou um grande respeito e carinho pelo David, abraçando e beijando algumas vezes.

O setlist do show foi o mesmo dos anteriores. Segue um link para as fotos que tirei:
http://www.flickr.com/photos/eduvh/sets/72157603030746228/

Tenho alguns videos, e em breve coloco no Youtube. Saí do show com aquele sorriso de orelha a orelha, e completamente realizado. Podia até voltar pra casa, que já estava satisfeito. É uma pena que você não vai poder ir ao show de NY. Espero que a turnê se estenda no ano que vem pra você poder ter essa emoção que eu tive ontem.

Um abraço,
Edu

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Não precisa dizer mais nada né? Outra hora coloco um outro texto do Edu contando a nossa primeira aventura Van Halen em 1998. Até mais!

Dark Passion Play

Dark Passion Play é o nome do novo disco do Nightwish, banda que ficou famosa por misturar guitarras pesadas com orquestrações elaboradas e o vocal lírico feminino.


O Humberto, amigo e baterista daqui de Austin, comprou ingressos para ele e a esposa Carol irem ver o Nightwish em San Antonio, num boteco chamado White Rabbit. A Carol resolveu não ir e ele me chamou. Depois o Francisco, outro amigo e guitarrista, também comprou ingresso e fomos em três.

Eu até pouco tempo atrás não sabia que a vocalista Tarja "Preta" Turunen tinha saído (ou mandada embora) da banda e que eles haviam recrutado outra de estilo diferente. O resultado não podia ser melhor!

O que me incomodava no Nightwish eram aquelas músicas poderosas e aquele vocal que não acompanhava. A música puxava pra cima e o vocal puxava pra baixo. Tanto que as partes mais legais para mim eram quando o Marco (baixista) cantava, ou quando as passagens eram mais suaves.

Agora acabaram-se os problemas: eles recrutaram a sueca Anette Olzon. Para quem não sabe o Nightwish é finlandês, então essa já é uma mudança forte. Além de ser linda, simpática e cantar muito bem, ela agita muito no palco. Agora sim o Nightwish é uma banda de metal.

O novo disco é um capítulo à parte. Comprei o disco lá, uma edição especial que vem com o segundo disco somente instrumental. Meninas metaleiras vão adorar, um CD de karaokê! No show eles tocaram várias músicas novas e a galera já cantou junto. Destaque para Bye Bye Beautiful, uma patada na antiga vocalista. Os clássicos ficaram muito mais legais na voz de Anette. Podem falar o que quiserem como Tarja é uma excelente vocalista treinada e tal, o que é verdade. Mas numa banda de rock não funciona.

No final do show, peguei uma palheta (básico) de Emppu e tivemos um encontro com a banda na frente do ônibus que servia de backstage. Conseguimos autógrafos de todos menos de Jukka (baterista) e conversamos rapidamente com eles. Super simpáticos, virei fã de Nightwish agora.

Howdy y'all! Van Halen in Texas!!!!

Como já se especulava, a turnê do Van Halen vai se estender em 2008.
Hoje começaram a anunciar as primeiras datas, como Oklahoma City e Houston. Em Houston o show acontecerá no Toyota Center, dia 28 de janeiro, uma segunda-feira.
As vendas dos ingressos começam no sábado... Vamos lá acordar cedo!!!

segunda-feira, novembro 12, 2007

Scream for me Long Beach!!!

É isso aí, mais notícia boa!


O Iron Maiden acabou de anunciar o lançamento do DVD do histórico show Live After Death, de 1984. Quem não lembra do "Scream for me Long Beach"?

No Brasil esse DVD chegou a sair em bancas de jornal, mas era uma mera digitalização do VHS. Agora o DVD oficial foi criado a partir do original filme de 35mm!

O DVD do show tem 90 minutos, e vem com duas opções de áudio, o original mixado por Martin Birch, então produtor da banda, e o Surround 5.1, mixado por Kevin Shirley, atual produtor.
O set list é:
Churchill Speech/Aces High
2 Minutes to Midnight
The Trooper
Revelations
Flight of Icarus
Rime of the Ancient Mariner
Powerslave
Number of the Beast
Hallowed Be Thy Name
Iron Maiden
Run to The Hills
Running Free
Sanctuary

E é claro, vem com um DVD extra, com documentários (The History of Iron Maiden e Behind The Iron Curtain), e o mais legal: o show inteirinho do Rock In Rio 1985! Só de pensar já arrepia! Pra mim ainda tem um bônus que é uma entrevista e passagem de som de um show de 1983 aqui em San Antonio.
O duro vai ser ter que esperar até fevereiro do ano que vem pra comprar!

terça-feira, novembro 06, 2007

Genesis Live in Chicago

Tem sido tão corrido ultimamente que eu não consegui mais colocar nada neste blog. Continuo me desculpando e tentando ser mais frequente!

Ontem recebi o CD do Genesis Live In Chicago 10-02-2007. Até aí nada demais... acontece que eu fui a este show. Eles tiveram uma sacada muito legal: oferecem gravações em áudio de todos os shows da turnê. Daí você vai ao show e depois pode comprar a gravação pela Internet. O preço é claro mais alto do que um CD normal, pois a tiragem é limitadíssima. Mas vale muito a pena! É um CD duplo prensado (nada de adesivos baratos) e a gravação e mixagem são bem decentes!



Estou super feliz, com esse CD posso lembrar do show com muito mais facilidade, a ordem das músicas, o que Phil falava entre uma música e outra, e em especial, todos cantando parabéns para Mike Rutherford que estava de aniversário naquele dia. Sensacional, único!
Outra hora conto do show em si.

Abraços!

segunda-feira, outubro 22, 2007

Deus me livre!

Pessoal, desculpa a ausência aí. Estou de emprego novo e isso está me consumindo todo e qualquer tempo livre. Não mudei de empresa, só mudei de função, assumi uma gerência e agora não tenho tempo pra mais nada. Tenho que contar o resto do Austin City Limits, e diversas outras experiências musicais. Vou tentar retomar aos poucos.

Essa foi o André Luckman que me passou... Um desastre ocorreu no começo da turnê do Van Halen em Greensboro, NC. Jump, a última música, ficou horrível... a guitarra totalmente fora do tom do teclado. Veja o vídeo:



Um site (http://gizmodo.com/gadgets/train-wreck/synth-glitch-creates-on+stage-disaster-for-van-halen-313005.php
) disse que foi porque a programação dos teclados de Jump, feita numa sampling rate de 44.1KHz, foi disparada em 48KHz. Com isso ela ficaria um pouco mais rápida e um pouco mais aguda, deixando Eddie e seu filho completamente perdidos no palco. Acontece que vários outros vídeos do YouTube mostram a música com o teclado no mesmo tom, levando a concluir que o que está fora é mesmo a guitarra. Escute e tire suas conclusões.

Abração!

sábado, setembro 15, 2007

De graça até injeção na testa

Lembram que eu disse que ia vender os meus ingressos para o Austin City Limits? Pois então, coloquei no eBay e vendi para uma moça de Oklahoma. Ganhei 40 dólares. Vi a lista das bandas e não me empolguei, achei que valeria mais a pena usar o dinheiro para alguma outra coisa.

Ontem estava eu montando umas mesas no nosso escritório, pois aumentamos o nosso espaço, quando o dono da empresa veio e me perguntou se eu ia no ACL. Eu disse que não e ele emendou perguntando se eu queria ir. Eu hesitei, e ele perguntou: "Se for de graça você vai?". Pensei eu: "De graça até injeção na testa!", e disse "Claro!". Ele puxou uma pulseirinha (passe de três dias) e me deu: "Só me procura lá e me paga umas cervejas". Já eram umas 4 horas da tarde, e o festival já rolava desde o meio-dia. Mas tudo bem, ainda tem o sábado e o domingo.

Corri no computador e vi os horários das bandas, pois nem isso eu lembrava. Perdi Bela Fleck, Joss Stone, Crowded House e Queens of the Stone Age. Cheguei lá e vi um pedaço de Kaiser Chiefs, o show inteiro do The Killers e um pedaço do show da Björk. Os palcos separados e a intersecção dos horários fazem isso acontecer.

Muita gente. A última vez que eu fui ao festival foi em 2002, na primeira edição. Era tranquilo, você tinha muito espaço livre pra caminhar. Agora é lotado! Você esbarra em gente (ou cadeiras e cobertores) o tempo todo. Americano tem mania de levar cadeiras de armar para os shows, daí montam aquele acampamento onde bem entendem. Pelo menos nesse festival a organização definiu áreas onde não pode armar cadeiras.

Eu não sei... não consigo me empolgar com essas bandas novas que estão por aí... eu simplesmente não as compreendo. Também ainda não fiz força pra isso, talvez esse festival ajude um pouco. Não tem nada de novo, e também nada de velho que seja bom. Vi um pedaço de Kaiser Chiefs, não me impressionou. Já o show do The Killers é um show bonito, estético, e eles têm uns refrões pegajosos, os americanos estavam cantando junto quase todas as músicas. Mas musicalmente nada de extraordinário. O vocalista toca um pouco de teclado e baixo, mostrando versatilidade. Depois fui pegar um pedacinho do show da Björk, o último da noite. Essa mesmo, não engulo. Ela atira pra tudo que é lado, sem noção. Mas uma coisa foi interessante: tinha um cara tocando a "Reactable", aquele novo instrumento que foi desenvolvido pela Universidade de Barcelona (http://mtg.upf.edu/reactable/), veja os vídeos no YouTube. Foi legal ver uma aplicação prática da Reactable.

Uma curiosidade: uma das camisetas oficiais do evento é uma camisa baseada na da seleção brasileira de futebol. É amarela, diz ACL Festival em verde e tem o logo da CBF alterado, com guitarrinhas ao invés das quatro folhas brancas no símbolo, com as iniciais ACL, e o número 07 atrás, também em verde. Muito legal! Só que não entendi nada... qual é a relação entre o ACL e o Brasil? Deve ter algum brasileiro na equipe que fez o design das camisetas, só pode!

Estou saindo agora para o segundo dia de shows, quero ver Blue October, Damian Rice e Muse. Amanhã um novo relatório!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Quer comprar o seu ingresso para o show do Led Zeppelin?

Parece que isso aqui é o blog das voltas. Toda notícia é: "Tal banda voltou". Desculpa, mas eu sou nostálgico mesmo e adoro quando bandas antigas se reúnem e agradam os fãs com sua música.

A volta de hoje é a do Led Zeppelin! Eles vão se reunir para um concerto em Londres, em homenagem ao falecido fundador da Atlantic Records, Ahmet Ertegun. Será no dia 26 de novembro e a escolha óbvia para baterista foi Jason Bonham, filho de John.

Quer comprar ingressos? Devido a grande demanda, os ingressos para o show estarão disponíveis através de um sorteio. Os fãs têm que se registrar no site de tributo a Ahmet Ertegun, para concorrer a ingressos. Aqueles que forem sorteados, poderão comprar até dois ingressos, que custarão por volta de $250.

O dinheiro arrecadado vai para o Ahmet Ertegun Education Fund, que agracia estudantes com bolsas em universidades do Reino Unido, EUA e Turquia.

E aí, vamos nos inscrever?

terça-feira, setembro 11, 2007

Anthony Rapp e Adam Pascal esticam temporada na Broadway

Anthony Rapp, o Mark e Adam Pascal, o Roger de RENT gostaram tanto da volta à Broadway que esticaram a temporada até 7 de outubro. Sortudos dos que passam por Nova York neste mês...

www.siteforrent.com

E o Police está de volta... ao Texas

Antes de ir para a esperada tour pela América do Sul, o Police resolveu emendar mais algumas datas nos EUA, e volta ao Texas. Na terça-feira dia 20 de novembro toca no AT&T Center em San Antonio. Se o ingresso não fosse tão caro...
Em seguida segue para shows no Brasil e na Argentina. Os ingressos já estão sendo vendidos em Buenos Aires. O pessoal da Arena já está de viagem marcada pra lá.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Blind Melon está de volta


Esta é pro meu amigo Mancha, companheiro de inúmeras rodas de violão cantando "No Rain".

A banda Blind Melon está de volta, 12 anos depois. O grupo é baseado em Los Angeles, mas trouxe um vocalista aqui do Texas, Travis Warren, para ocupar o lugar de Shannon Hoon, falecido em 1995 vítima de overdose.

Shannon faleceu justamente quando a banda estava no seu auge, e o rótulo "alternative rock" nem existia. Quem não lembra do antológico clip de No Rain, com a menina vestida de abelhinha? Foi uma carreira meteórica. Mesmo assim, ele ainda é adorado e lembrado por muitos. Há algum tempo assisti um especial da VH1 sobre mortes famosas no rock e o sofrimento dos fãs. Um dos segmentos era sobre Hoon, eles entrevistaram duas fãs que se conheceram por causa da banda, e até hoje visitam o túmulo dele, levam flores, etc.



Conheço muito pouco da personalidade de Shannon Hoon, mas sua voz era realmente algo extraordinário. Por isso a relutância da banda em continuar após sua morte. Agora, o tempo passou, e os fãs têm que estar cientes que o que vem por aí é uma outra banda.



Eu sou meio avesso ao tal de MySpace, acho uma zona, super poluído. Mas se tornou um jeito muito fácil de artistas se comunicarem com seu público. E lá está o Blind Melon. Se vocês quiserem ouvir as novas músicas, visitem: http://www.myspace.com/blindmelon. Gostei bastante do novo material, e não pude deixar de reparar que Travis tem praticamente o mesmo registro de voz de Shannon. É claro, pois eles querem continuar tocando o repertório antigo, e manter a mesma linha.



Ainda não há data prevista para o lançamento do novo disco, mas eles iniciam em outubro uma turnê. Vamos aguardar. Enquanto isso, vale dar uma olhada no disco ao vivo, gravado em 1995 mas lançado somente ano passado, chamado "Live at the Palace". Dez dias depois desse show, Shannon faleceu.

quinta-feira, setembro 06, 2007

Taylor lança guitarra solid body


É isso aí, depois de anos dizendo que não iria fazer guitarras solid body (maciças), Bob Taylor morde a língua. Ele diz que não fazia sentido colocar mais um produto no mercado que não trouxesse inovação. Não queria ser só mais um no tão concorrido mercado de guitarras. Depois que sua equipe de desenvolvimento lhe mostrou os captadores que tinham inventado, ele disse: essa é a hora. Claro que o sucesso da T5 ajudou. A T5 é o modelo híbrido e semi-acústico mais vendido nos EUA.

A cúpula da Taylor esteve reunida com a cúpula da Guitar World em Nova York para demonstrar três protótipos da nova guitarra. O feedback foi tão bom que eles pediram para deixar duas das guitarras para um possível encontro com Tommy Shaw (Styx, Damn Yankees, Shaw/Blades). Shaw já utiliza a T5, híbrida entre violão e guitarra, então seria interessante ver como ele reagiria. Não só ele gostou como pediu pra ficar com elas, e já as utilizou num show dia 14 de agosto. Adorou. Para um artista desse calibre pegar uma guitarra desconhecida e levar para o palco, o grau de conforto com ela tem que ser altíssimo.



Entre as inovações estão duas opções exclusivas de captadores humbucking, ponte de alumínio, a junção patenteada do braço com o corpo de um parafuso só, e um contorno especial do corpo.
Encontraremos a nova guitarra nas lojas a partir de janeiro de 2008. Qual será o nome que vão dar ao modelo? Eu acho que vai ser algo do tipo T1 ou T500.

quarta-feira, setembro 05, 2007

Queensrÿche lança disco de covers

É isso aí, mais uma banda lança um disco de covers. O Tesla fez isso há alguns meses, como eu noticiei aqui. Agora é a vez do Queensrÿche, com "Take Cover".

A diferença é que esse é bem mais eclético dos outros que eu vi por aí. Tem Broadway, Black Sabbath, ópera italiana, soul, folk, uma salada. Outro detalhe: também sairá em vinil.

Eu estou ansioso para ouvir, pois tem três das minhas músicas favoritas: Synchronicity II, Neon Knights e Heaven on their Minds. Tomara que role uma turnê de promoção do álbum, para a gente ver isso ao vivo.

As faixas do disco:

1. “Innuendo” (Queen)
2. “Bullet The Blue Sky” live (U2)
3. “Synchronicity II” (Police)
4. “For What It’s Worth” (Buffalo Springfield)
5. “Welcome to the Machine” (Pink Floyd)
6. “Red Rain” (Peter Gabriel)
7. “Neon Knights” (Black Sabbath)
8. “Almost Cut My Hair” (Crosby, Stills, Nash & Young)
9. “Heaven on Their Minds” (from Jesus Christ Superstar)
10. “For the Love of Money” (The O’Jays)
11. “Odissea” (Carlo Marrale & Cheope)

A escolha de Neon Knights foi óbvia pois eles tinham acabado de trabalhar com o Dio. Agora o resto do repertório é bastante inesperado para os fãs da banda. Geoff Tate disse que Synchronicity e Red Rain não estavam na escolha original dele, e que ele só passou a apreciar bem as músicas depois de executá-las. Que bom, são de ótimo gosto.

O lançamento está marcado para o dia 13 de novembro, com o vinil saindo dia 20.

terça-feira, setembro 04, 2007

BerkleeShares.com


Faz tempo que eu não coloco nada novo por aqui. Mil perdões, eu estou muito ocupado ultimamente e não tem dado tempo para compartilhar com vocês.
Mas esta eu fui obrigado a colocar o mais rápido possível, para os que tocam algum instrumento. Não deixem de visitar http://www.berkleeshares.com/.

Como vocês devem saber, a Berklee é a escola de música mais prestigiada aqui nos EUA, talvez do mundo. Fica em Boston. Eu tive a oportunidade de conhecer em 2001 quando fiquei hospedado a apenas duas quadras dali.

Voltei a tocar baixo agora e estava pesquisando material na Internet, quando deparei com esse site. É sensacional! São professores da Berklee disponibilizando material de graça na Internet. São arquivos PDF, mp3 e até vídeos. Claro que esses fazem parte do material didático oficial deles, e o site serve como propaganda, mas a iniciativa não deixa de ser muito boa.
Divirtam-se!

domingo, agosto 26, 2007

Piu Piu de Marependi

"Aí malandragem..."

Hoje eu estava no parque aquático com a Gi e uns amigos, e do nada essa música surgiu na minha cabeça ("Eu hoje vou me dar bem..."). Era uma paródia de "Você não soube me amar", da Blitz.

Fui obrigado a chegar em casa e procurar no You Tube. Para quem nunca ouviu falar, talvez ajude a entender os anos 80 nos quais construí minha base cultural. O pior foi que eu ao escutar, lembrei e cantei junto vários trechos, vê se pode.

Tá aí o clássico!



E para quem quer ter o mp3 para a posteridade, clique aqui para baixar. Cortesia de Hiro Kozaka (www.hiro.com.br).

Fui atrás de informações sobre os autores da pérola, e achei o blog Saudade dos 80 (www.saudadedos80.blogger.com.br). Sensacional, visitem! O próprio autor Romilson Luiz esclarece em email enviado àquele blog:

"Prezados Amigos,
me diverti bastante lendo essa página e aproveito para esclarecer algumas duvidas sobre o misteriso Piu Piu de Marapendi: 1-Piu Piu de Marapendi foi um personagem que inventei quando trabalhei na fundação da Radio Cidade (idos de 70)com o Sandoval, grande amigo e exelente comunicador, eramos locutores. 2-Sandoval fazia a voz fina do Waldemar no final da gravação. 3-Fizemos a musica so para tocar na Radio mas fui convidado para gravar um compacto. Nessa epoca já estavamos na saudosa Antena 1. 4-Gravei como Piu Piu de Marapendi mais dois compactos "Ana a extraterrestre e Vou parar de beber" e "Rato de praia e A história da invenção do Radio" com as participações dos grupos Azimuth e Brylho. Sandoval também faz a voz fina do menino no final da gavação de "Ana"
Um grande abraço para todos,
Romilson Luiz"
(Fonte: http://www.saudadedos80.blogger.com.br/2003_07_01_archive.html)

Clique aqui para ler a letra da música.

"O nome dela é Valdemaaaar" :)

quarta-feira, agosto 15, 2007

Amanhã, Arena no Drakkar


Vale a pena divulgar!

Se você está em Florianópolis ou região, não perca amanhã o show da banda Arena no Bar Drakkar, na Lagoa da Conceição.

A Arena é a banda de hard rock anos 80 que eu ajudei a fundar antes de vir para os EUA. Só tem gente fera. No repertório só aquelas músicas que fizeram você gostar de rock quando era moleque. O blog deles conta tudo: http://arenarocks.blogspot.com

Vontade de estar no palco com os rapazes...

segunda-feira, agosto 13, 2007

Van Halen está de volta!

É isso aí, parece que agora é pra valer. A turnê que havia sido cancelada em fevereiro foi re-anunciada hoje. Estavam na coletiva de imprensa David Lee Roth, Eddie Van Halen, Alex Van Halen e Wolfgang Van Halen, o novo baixista e filho de Eddie. Diamond Dave, como ele se auto-denomina falou sozinho. Eddie interviu somente algumas vezes. Chamou Dave de seu "novo irmão".

O fato é que muitos fãs não engoliram a saída de Michael Anthony para a entrada de Wolfgang. Michael é parte fundamental do Van Halen, e também responsável pelo sucesso da banda. Ao serem perguntados sobre Anthony, eles responderam dizendo que Wolfgang está tocando muito e Eddie queria tocar com seu filho. Só vendo pra crer. O moleque disse que escuta White Stripes, então estou com a pulga atrás da orelha.

A entrevista seguiu falando de tudo e de todos, DLR soltando piadas fracas e falando frases em espanhol, mas ele tinha resposta na ponta da língua para todas as perguntas.

Eu fiquei triste que Michael não está, mas não é por isso que vou deixar de acompanhar. Quero muito ver David Lee Roth com o Van Halen. Já vi o VH com Gary Cherone, já vi Sammy Hagar com Michael Anthony, agora se Deus quiser vou ver o novo VH. Acho que vai ser no mínimo muito divertido.

Só não sei como vou fazer, pois por enquanto nada de show no Texas...

Vejam a coletiva na íntegra:



E vejam a lista de cidades da turnê em:

http://www.van-halen.com/tour.html

domingo, agosto 05, 2007

Dream Theater em Austin


Pois é, finalmente vi o Dream Theater ao vivo. Tem gente que não gosta dos vocais do LaBrie. Eu particularmente acho que ele não aguenta mais cantar um monte de coisas que cantava. Ele usa alguns artifícios para alcançar as notas que eu não gosto, como por exemplo colocar a língua pra fora. Mas é claro que ninguém vai ver o Dream Theater por causa dele.

Eu parei de acompanhar o Dream Theater de perto lá por 2000, depois do Scenes From A Memory. Hoje, ouvindo toda a discografia, é fácil perceber que a banda vem ficando mais e mais pesada. Tem gente que gosta, tem gente que não. De novo, eu prefiro o que eles fizeram no passado, como Images and Words e Awake. Ainda curto o que eles têm feito hoje em dia, mas em menor intensidade.

O show foi no Backyard, aqui em Austin, mesmo lugar onde já vi Alanis Morrisette, America e ZZ Top. O que eu não gosto é que quando eles fazem lugares reservados, não numeram as filas e as cadeiras, então é um inferno achar o seu lugar. Fui junto com o André Bastos (guitarrista) e um amigo novo, o Ricardo Portela (tecladista). Será que tem uma banda pintando aí?

Chegamos a tempo de perder as duas bandas de abertura. Aliás, quem foi que inventou que a gente precisa de bandas de abertura? Eu não entendo isso, gastam uma baba de dinheiro para adicionar bandas de abertura, levar todo o equipamento dos caras, despesas, têm que tirar uma porcentagem da renda pra elas, e ninguém dá bola. Nos shows sem lugar marcado mesmo, você chega cedo para conseguir um lugar legal, e tem que ficar horas sem ir ao banheiro nem tomar nada, e aguentar um monte de bandas fracas.

O Ricardo já tinha visto o show em Houston na noite anterior, mas não quis contar nada para não estragar as surpresas. Eles mudaram um pouco o set list em relação àquele que eu havia colocado aqui no blog semana passada. E pra pior, pois tiraram Take The Time. Em compensação, só Surrounded já valeu o preço do ingresso. Eles fizeram uma versão muito legal, com uma outra introdução, colocaram o solo de Mother (Pink Floyd), e emendaram com um tema do Marillion (Sugar Mice). O interessante foi que muita gente só percebeu que música era quando James começou a cantar. Isso até aparece num vídeo gravado na Polônia, que tem um som muito bom mas infelizmente corta a parte final com os solos. O polonês se emociona quando James canta "Morning comes too early", chacoalha a câmera, muito engraçado! Veja:



Aqui tem um vídeo feito em Linz, Áustria, que não tem a introdução, mas mostra o resto do arranjo:



O cenário era interessante, tinha um sinal de trânsito verdadeiro pendurado, e várias formigas gigantes espalhadas no palco. Atrás do palco um telão passava vídeos sincronizados com as músicas. O vídeo de The Dark Eternal Night é sensacional, um cartoon. Inclusive eles estavam vendendo uma camiseta com os bonequnhos do desenho, bem legal. Aliás, eles ganham muito dinheiro é com o merchandising. Eles têm uns official bootlegs bem legais, outra hora eu faço um post sobre eles.

A música com a qual eles abriram o show foi Constant Motion, do último disco. O clima dela é meio Metallica. Até é legal para abrir o show, mas não é das minhas preferidas. Aqui vai o set list que o André anotou:

1 - Constant Motion
2 - Strange Dejavu
3 - Blind Faith
4 - Surrounded
5 - Dark Eternal Night
6 - Jordan's Solo
7 - Lines in the Sand
8 - I Walk Beside You
9 - Spirit Carries On
10 - In the Presence of Enemies (I and II)

Encore:
Medley:
1 - Trial of Tears (1.a parte)
2 - Finally Free ( da parte que tem os tiros até o fim)
3 - Learning to live - Intro e solo do meio, nada de voz.
4 - In the name of God (da hora do "Hundreds of believers ..." até o fim)
5 - Octavarium (Ultima parte "We move in circles...")

O som estava impecável. Ficamos mais ou menos na 13a. fila, e ouvíamos tudo com perfeição e volume. Como as músicas são compridas, deu duas horas de show. O André e o Ricardo ficaram tristes pois o show deles costumava ser de três horas. De novo, pra quê bandas de abertura?

Eu não entendo como é que Petrucci nunca erra nenhuma nota. Ele toca há algum tempo com guitarras Music Man e amplificadores Mesa Boogie. Jordan Rudess fez um solo sensacional de teclados, usando um continuum, depois um controlador daqueles tipo guitarra. Sabe o que é um continuum? É um controlador de sons sintetizados, tipo um teclado, mas que não tem teclas. Por isso o nome continuum. O efeito é semelhante a um instrumento de cordas sem fretes. Pode-se tocar melodias sem as quebras entre os tons. Aqui está o verbete na Wikipedia (em inglês):
http://en.wikipedia.org/wiki/Continuum_(instrument)

James dedicou The Spirit Carries On às vítimas do acidente com a ponte em Minnesota. A banda estava muito bem no palco, agitando com a galera que não sentou um minuto. Portnoy surpreendeu quando voltou pro bis usando a camisa do San Antonio Spurs, time de basquete preferido aqui da região. Sua bateria era totalmente transparente. E John Myung, bem, entrou mudo e saiu calado, e gostei muito do som do baixo dele.



Tenho mais fotos, vou fazer um álbum no Picasaweb depois. Agora é aguardar os 20 anos de Images and Words e ver se eles tocam o álbum na íntegra aqui pra gente ver.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Summer NAMM

Pois é, eu que sou amante da música e de instrumentos musicais, vim morar em Austin, justamente onde acontece a maior feira do mercado de instrumentos, a NAMM. Aconteceu no último final de semana. E eu não fui!

Na verdade a NAMM tem duas versões, Summer e Winter. A Summer NAMM é aqui em Austin, e a Winter NAMM é em Anaheim, na California. NAMM é a sigla para National Association of Music Merchants (Associação Nacional de Comerciantes da Música), e já tem mais de 100 anos de idade. Mas ela evoluiu para se tornar uma organização internacional em volta desse mercado e hoje em dia é conhecida somente como NAMM.

A feira é tipo um salão do automóvel. Os novos lançamentos são mostrados lá. Grandes artistas são convidados pelos fabricantes para demonstrações. Enfim, uma festa. Acontece que para entrar na feira você tem que estar afiliado a alguma empresa do ramo de varejo, distribuição ou fabricação de instrumentos musicais. E esta empresa tem que ser membro da NAMM.

No Brasil, atuei como representante da Sunride, que distribuía produtos das marcas Spector, G&L, Rotosound e D'Andrea. Um dos donos da Sunride, o Paulo Leorato, já veio à NAMM de inverno, então entrei em contato com ele. Ele disse que teria que pagar a anuidade que estava atrasada, mas não teria problema em deixar que eu fosse à feira com o crachá da Sunride. Infelizmente não funcionou: os caras da NAMM são muito chatos, pediram milhões de docuemntos para eles, últimas notas fiscais de importação, etc.

Minha esperança era de ver Eddie Van Halen, já que ele recém lançou o seu amplificador EVH 5150 III, e levar a minha guitarra para ele assinar. Ainda não sei se ele veio, no site da NAMM só tem algumas fotos e alguns press releases, eles não dão destaque a nenhum artista ou fabricante. O site é www.summernamm.com.

Mesmo assim, seria muito legal ter esse contato com fabricantes como Taylor, Yamaha, Fender, Line 6, etc. Pena que não deu. Dá uma agonia, pois é aqui do lado e a gente não pode entrar...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Toto vai ao Brasil em novembro!

Não é sensacional a notícia? Está aqui em primeira mão para vocês. O Toto acabou de divulgar a turnê sul-americana:
03-11-2007SábadoMontevideoTeatro de Verano
06-11-2007TerçaBuenos AiresTeatro Gran Rex
12-11-2007SegundaSão PauloCredit Card Hall
14-11-2007QuartaLimaVertice del Museo de la Nación

Se você não lembrou, Toto é aquela banda responsável por sucessos como Africa, Rosanna, I Won't Hold You Back, Stranger In Town, I'll Be Over You e muitos outros.
Que pena que eu só chego no Brasil um mês depois... Quem não for a Montevideo, Buenos Aires ou São Paulo ver, não é mais meu amigo!

terça-feira, julho 31, 2007

KISS faz show como um trio!

Pela primeira vez o KISS faz um show como um trio. Paul Stanley se sentiu mal, com taquicardia, durante a passagem de som para um show na última sexta-feira em San Jacinto, CA. Teve que tomar uma injeção para momentaneamente fazer o coração parar e voltar num ritmo normal.
Dog McGhee, manager da banda, subiu ao palco para anunciar que o show não ia acontecer, mas Gene Simmons pediu para falar com os fãs. Ele então perguntou se eles queriam que a banda fizesse o show mesmo assim. É claro que todo mundo gritou que sim e o show rolou. Só relembrando: o KISS hoje é formado por Gene, Paul, Eric Singer (bateria) e Tommy Thayer (guitarra).
Desejo melhoras a Paul! Ele diz no seu site oficial que está absolutamente normal, que está tudo bem. Ótimo!

segunda-feira, julho 30, 2007

Adam Pascal e Anthony Rapp estão de volta a RENT na Broadway

Esta foi a melhor notícia da semana. A partir de hoje, Adam Pascal e Anthony Rapp, retornam aos papéis de Roger e Mark no aclamado musical RENT de Jonathan Larson. Eles fizeram parte do cast original, e há dois anos participaram da versão cinematográfica dirigida por Chris Columbus.
RENT está em cartaz há 10 anos no Nederlander Theatre, na 42nd Street em New York. Fica bem perto da Times Square. Eu e Gi, junto com o Douglas e a Cris, tivemos a sorte de assistir a apresentação que celebrava 10 anos de Broadway, em abril do ano passado. O teatro é bem simples, nada perto do luxo de um Teatro Abril em São Paulo, por exemplo.
Para mim, RENT é o show da Broadway mais rico na parte musical, na história e mensagem que passa. Outros podem ter produções espetaculares e cantores maravilhosos, mas é RENT que me leva as lágrimas cada vez que assisto.
Sem querer estragar para quem não conhece, RENT conta a história de um grupo de pessoas marginalizadas na New York do início dos anos 90. A violência, a AIDS, o preconceito e a opressão dos poderosos já assolavam a vida dos novaiorquinos, mas apesar disso, Jonathan Larson queria passar uma mensagem de esperança, de amor.
Ironicamente, Larson não viveu para ver o seu sucesso. Ele faleceu logo após uma das pré-apresentações de RENT, antes da estréia, vítima da Síndrome de Marfan, uma doença muito rara.
Grande parte do sucesso de RENT também se deve ao magnífico cast original: Adam Pascal, Anthony Rapp, Jesse L. Martin, Taye Diggs, Daphne Rubin-Vega, Idina Menzel... Sensacional! Para o filme, eles fizeram audições para um novo cast. Um dia Adam e Anthony visitaram o casting para dar uma força na seleção. Quando Chris os viu, pensou: "Nossa, eles não envelheceram nada!", e resolveu chamar todo o cast original. Dos atores principais, somente Daphne Rubin-Vega (Mimi) e Fredi Walker (Joanne) não puderam participar. Aí eles convocaram Rosario Dawson para o papel de Mimi e Tracie Thoms para o papel de Joanne, e elas não deixaram por menos.
E agora até setembro, Adam e Anthony reviverão seus papéis na Broadway. Imperdível! Vou ter que dar um jeito de ir a New York...
Acesse: www.siteforrent.com para mais informações.
No day but today!

sexta-feira, julho 27, 2007

Nine Days

Eu acho que nunca falei desta banda para ninguém. Hoje estava escutando, depois de muito tempo.

Conheci o Nine Days quando vim para a Lotusphere (congresso da IBM), em Orlando, em 2001. Sabendo que vinha para o congresso, olhei no Ticketmaster os shows que iriam acontecer no período, e descobri que no House of Blues de Downtown Disney ia ter um show triplo: American Hi-Fi, SR-71 e Nine Days. Aí baixei os mp3 para sentir qual era, gostei e fui ao show.

O som deles é pop rock, com melodias adesivas e letras bem feitas. A canção Absolutely (Story of a Girl) tocou muito na MTV. O show foi muito legal, eles apresentaram as músicas de seu álbum The Madding Crowd, que para mim está na estante dos que nunca enjoam, e mais algumas covers muito interessantes, como Sister Golden Hair, do America. Eu devo ter um vídeo que gravei desse show, escondido pois o House of Blues é muito chato com relação a isso. Vou procurar pra colocar no YouTube, depois atualizo o post com o link.

Então, o Nine Days andou indo e vindo nos últimos anos, lançou alguns discos mas sem muito alarde, mas agora parece que está voltando forte. Eles estão fazendo alguns shows novamente com o SR-71 (falarei mais sobre eles numa outra ocasião).

Procurem o álbum The Madding Crowd, perfeito para "escutar com a gatinha". :)

quinta-feira, julho 26, 2007

Novas (nem tanto) do Journey

Talvez vocês já saibam, mas eu não havia colocado nada no blog a respeito. Jeff Scott Soto não é mais vocalista do Journey, desde 12 de junho. Tive a sorte de ver a banda com ele, em Dallas. Claro que quando comprei o ingresso não imaginava que ia vê-lo, mas no meio da turnê Steve Augeri deixou o grupo e Jeff assumiu.
Vou falar bem sério, e nem é papo de viúva do Steve Perry... Com Soto o Journey não era o mesmo. Era legal, foi interessante ver aquelas músicas numa voz diferente, mas não era o Journey. Já com o Augeri o Journey mantinha a mesma linha. E eu posso falar de cadeira, pois já sou fã do Jeff desde o Rising Force (Yngwie Malmsteen) de 1984. Ou seja, gosto de Soto há quase tanto tempo quanto gosto de Journey.
Os rapazes do Journey não chamaram ninguém para o lugar, pois estão fazendo turnê no agitado verão americano deste ano e prometem coisa nova em 2008. Hummm, será que está pintando talvez uma turnê de reunião com o Steve Perry? Parece que tem dado certo, as turnês de The Police, Genesis, entre outros, vêm lotando arenas pelo país.
Enquanto isso, Jonathan Cain comemora a escolha de "Don't Stop Believin'" para tema da cena final da série "Os Sopranos" que terminou recentemente. Não sei como funciona no Brasil, mas aqui para que uma música seja utilizada num filme ou programa de TV, é necessária expressa autorização do autor ou pessoa que detém os direitos. E ele se gabou dizendo que não cedia a música para qualquer filme. Provavelmente eles nem sabem que esta música foi usada em 1983 para as propagandas "da" Hollywood no Brasil...

Provável set list do Dream Theater dia 4 de agosto

Já comentei que dia 4 vamos ver o Dream Theater aqui em Austin certo?
Para quem não conhece, o Dream Theater é a banda que praticamente inventou o prog metal. Isso claro que dá pano pra manga, mas o fato é que se hoje existem tantas bandas nesse estilo, é por causa do trabalho e do sucesso do Dream Theater.
A banda surgiu no fim dos anos 80, quando John Myung (baixo), John Petrucci (guitarra) e Mike Portnoy (bateria), colegas na Berklee College of Music, se juntaram a Kevin Moore (teclados) e Charlie Dominici (vocais). Mas a carreira deslanchou mesmo a partir do segundo disco, já com o vocalista James LaBrie, chamado "Images and Words". Este é um dos melhores discos de todos os tempos, seguido de "Awake", o terceiro disco. A partir daí, Kevin Moore saiu e a banda nunca mais foi a mesma. Continua boa e os instrumentistas cada vez mais virtuosos, mas as músicas são cada vez mais compridas e não têm o mesmo apelo melódico do início, tornando a apreciação mais difícil.
O André me enviou hoje o provável set list:

24/07/2007 - San Diego, CA

(Intro Video / 2001)
CONSTANT MOTION (Systematic Chaos)
TAKE THE TIME (Images and Words)
BLIND FAITH (Six Degrees of Inner Turbulence)
SURROUNDED (Images and Words)
THE DARK ETERNAL NIGHT (Systematic Chaos)
ENDLESS SACRIFICE (Train of Thought)
I WALK BESIDE YOU (Octavarium)
THE SPIRIT CARRIES ON (Scenes From a Memory)
IN THE PRESENCE OF ENEMIES (Systematic Chaos)

Encore:
MEDLEY:
I. TRIAL OF TEARS (Falling Into Infinity)
II. FINALLY FREE (Scenes From a Memory)
III. LEARNING TO LIVE (Images and Words)
IV. IN THE NAME OF GOD (Train of Thought)
V. OCTAVARIUM (Octavarium)

Nada do Awake. Mas só Surrounded já vale o ingresso!
Se você não conhece Dream Theater, escute o disco Images and Words, antes de qualquer outro.

quarta-feira, julho 25, 2007

Patrice Pike

Vou procurar fazer pelo menos um post diário de agora em diante. Claro que eles não serão muito elaborados, mas a idéia é chamar a atenção para coisas interessantes no meio musical.

Como vivo no Texas, vou utilizar esse espaço para falar dos bons artistas daqui. Austin é auto-proclamada "Live Music Capital of The World", então tem muita coisa acontecendo.

Hoje vou falar sobre Patrice Pike. Ela é uma veterana da cena musical de Austin, apesar de ser jovem. Ela fez um sucesso razoável com a banda Sister 7, com a qual lançou alguns discos, antes de sair em carreira-solo.

O seu big break foi ano passado, quando foi convidada para participar do reality show Rockstar: Supernova. Neste programa, cantores talentosos competiram pelo posto de vocalista da banda Supernova, formada por Tommy Lee (Motley Crue), Jason Newsted (Flotsam & Jetsam, Metallica, Ozzy, Voivod) e Gilby Clarke (Guns'n'Roses). Ela não venceu o concurso, mas com isso ganhou visibilidade nacional. Logo em seguida lançou o excelente álbum "Unravelling". A minha canção preferida é "Beautiful Day", a primeira faixa do disco.

O CEO da empresa em que trabalho é fã e patrocinador do trabalho de Patrice, por isso já tive a oportunidade de conhecê-la. Até dei uma canja antes do show dela, toquei umas músicas brasileiras no seu violão. Ela é muito simpática. Disse que gostaria de ir ao Brasil fazer um curso intensivo de percussão. O guitarrista que a acompanha chama-se Matt Johnson e é muito gente boa também. Conversando, descobri que o vi tocar em 2000 com o Great White em Atlanta!

Esta é a foto que tiramos juntos numa festa. Não reparem meus olhos pequenos, eu tinha pedalado 51 milhas (81km) naquele dia.


Passem lá no www.patricepike.com e escutem o seu trabalho.

domingo, julho 22, 2007

Antes que a música morra...

Este fim de semana não teve shows, então vou falar sobre um documentário que comprei, chamado Before The Music Dies (ou B4MD). Neste documentário de 2006, Andrew Shapter e Joel Rasumussen descrevem o estado atual do mercado fonográfico nos EUA. Eles entrevistaram artistas, produtores, executivos de gravadoras e DJs (não aqueles que "tocam" música eletrônica, mas sim os que tocam músicas nas rádios). Ponteado por performances de vários artistas como Doyle Bramhall II, Dave Matthews Band e Eric Clapton, o filme tenta entender o que está acontecendo com a música de verdade.
Os artistas reclamam muito do que é necessário para que um artista faça sucesso hoje em dia. Já não é de hoje que o que conta mesmo é o visual. Além disso hoje se tem uma cultura muito descartável. Os jovens ficam fãs incondicionáveis de um artista já em seu primeiro disco, para no ano seguinte esquecer completamente dele. E também muito do artista é fabricado, a partir do visual. Não é necessário ser um bom cantor. Há programas de computador que arrumam a afinação de um vocal. Basta ser magrinho e bonitinho. Eles até fazem uma experiência com uma modelo, compõem a música, gravam, arrumam os vocais, depois gravam o vídeo, muito interessante.
Nas gravadoras, um artista tem que vender milhões de discos para conseguir manter seu contrato. Antigamente as gravadoras tinham um cast grande, e investiam a longo prazo. Hoje eles querem o retorno imediato. Em uma das entrevistas, Branford Marsalis (saxofonista experiente, trabalhou com Sting durante vários anos), diz que pessoas como Stevie Wonder, Ray Charles, Bruce Springsteen, não teriam vez no mercado de hoje. E ele está absolutamente correto.
Por outro lado, você não precisa mais das gravadoras. Hoje em dia qualquer um com um Mac ou PC pode gravar um disco. E distribuir pela Internet. Isso me parece a saída para esse impasse. O problema ainda é se fazer conhecido, pois não tem a mídia tradicional que os artistas de gravadora têm. Eu acredito que o marketing também tem que ser feito pela Internet, através de banners em sites conhecidos.
Enfim, blogs como esse aqui têm essa função: dar voz à verdadeira música! Assistam o documentário, se possível. Dá pra comprar a versão download do filme bem baratinho pelo site: www.beforethemusicdies.com. Vale a pena!

quarta-feira, julho 18, 2007

Queensrÿche

Descoberta do fim de semana: os americanos (e talvez todo o resto do mundo) pronunciam "Queensryk", o "ch" com som de "k". Nunca tinha percebido isso.

Na sexta-feira o André Bastos me ligou: "Vamos no Queensrÿche em San Antonio amanhã?". Eles iriam tocar numa festa de motoqueiros, ao ar livre. Programa sensacional para um sábado. Saímos daqui às 4h30 da tarde e lá pelas 6h30 chegamos no local do show. Os ingressos custavam $35, mas compramos de um cambista por $25 e economizamos $10 cada um. O suficiente para duas cervejas. Era um anfiteatro num parque. Estava meio vazio, uma banda que nem sei o nome terminava a sua apresentação. O vocalista era bom.

Depois entraram os veteranos da banda Axe (não confundir com aquele estilo de som que vem da Bahia). Tocaram um hard rock que está já fora de seu tempo, nada muito excepcional, mas deu gosto de ver que os caras têm idade pra serem meus pais e mesmo assim ainda tocam o que curtem. O vocalista apesar da camisa horrorosa mandou muito bem, não desafinou uma só vez e alcançou todos os tons. Pena que uma das guitarras (uma G&L que eu adoro) não aparecia nada no mix final. No fim do show eu pude dizer isso ao guitarrista, espero que eles prestem mais atenção nisso nos próximos shows.

Ao anoitecer, enfim, começou o Queensrÿche. A banda é formada por Geoff Tate (vocal), Michael Wilton e Mike Stone (guitarras), Eddie Jackson (baixo) e Scott Rockenfield (bateria). Eles já têm uns bons 25 anos de carreira, e continuam com toda a força. Eles tocaram um repertório bem interessante, tocando é claro os megahits mas buscando coisas diferentes do repertório. O set list, anotado pelo André, foi:

The Whisper (Rage for Order)
Damaged (Promised Land)
Breaking the Silence (Operation: Mindcrime)
I'm American (Operation: Mindcrime II)
When the Rain Comes (Q2k)
Bridge (Promisse Land)
Lady Wore Black (EP)
The Hands (Operation: Mindcrime II)
Another Rainy Night Without You (Empire)
I Don't Believe in Love (Operation: Mindcrime)
Eyes of a Stranger (Operation: Mindcrime)
Empire (Empire)

Encore:
Walk in the Shadows (Rage for Order)
Take Hold of the Flame (Warning)
Jet City Woman (Empire)
Silent Lucidity (Empire)

Ele colocou as fotos no seu álbum:
http://picasaweb.google.com/andre.bastos/QueensrycheInSanAntonioJuly2007

E os vídeos no YouTube:
The Whisper:

Bridge:

Walk In The Shadows:

Silent Lucidity:


O show foi excelente, Geoff Tate com a voz impecável. Claro que ao vivo tem alguns agudos que ele evita, e outros ele pede para o povo cantar. Mas a experiência é que conta, e ele guarda a voz de forma muito inteligente. Mike Stone me impressionou, foi a primeira vez que o vi tocando de perto. Claro que continuo rezando toda noite para que Chris DeGarmo volte para a banda, mas depois desse show Mike Stone ganhou meu respeito. Scott continua batendo com muita força na bateria e Eddie sempre seguro no baixo.

Só o fato de ver Walk In The Shadows ao vivo já valeu a viagem. Dois pontos me chamaram a atenção. O primeiro: como o povo de lá é mal educado! Várias pessoas empurrando para chegar mais na frente, parecia que eu estava no Brasil. A namorada do Eddie Jackson (baixista) acompanhou o início do show do meu lado, mas o empurra-empurra era tanto que ela saiu e voltou pro camarim. O outro ponto: por outro lado, como eles adoram o Queensrÿche por lá! Muita gente cantando todas as músicas, inclusive as mais obscuras. Sensacional. Long live the 'Rhÿche!

terça-feira, julho 17, 2007

Storyville

O show na sexta-feira foi muito bom. Chris Layton e Tommy Shannon incansáveis... semana passada tocaram em Houston, duas noites em Austin, e uma em Dallas com os Arc Angels. Esta semana fizeram o mesmo roteiro com o Storyville.
O público nem de longe era o mesmo dos Arc Angels, apesar da música ser bem semelhante. Muito pouca gente. Mais uma vez me surpreendi com a banda de abertura. Era uma guitarrista/vocalista chamada Caroline Wonderland. Ela toca sentada, somente com os dedos, uma Telecaster semi-acústica. Acompanhada somente de um tecladista e um baterista, ela mostrou suas habilidades nada comuns na guitarra e uma voz potente e dinâmica. Suas músicas abrangem todas as variações do blues, e ela apesar de mostrar uma certa timidez, faz bastante piadas entre uma música e outra. Ótimo divertimento.
O Storyville tocou todos os seus sucessos, como Blind Side, Bitter Rain, Bluest Eyes e a minha preferida, Good Day For The Blues. David Grissom com suas guitarras PRS e David Holt com as tradicionais Stratocaster e Les Paul. Grissom faz a maioria dos solos, mas Holt também desempenha quando é sua vez. O vocalista Malford é um show à parte... interage muito com o público e companheiros de banda, dança e pula bastante, além de cantar muito bem, com muita emoção.
No fim do show cumprimentei Chris Layton rapidamente, ele estava com pressa para descansar, e conversei com David Grissom. Ele contou que esteve no Brasil duas vezes já, uma delas com o Storyville. Também comprei o disco solo dele, bem interessante, na maior parte instrumental.

sexta-feira, julho 13, 2007

A good day for the blues

Good Day For The Blues é o título de uma canção da banda Storyville. Em 1994, após o fim dos Arc Angels, Tommy Shannon e Chris Layton se uniram a outros músicos de Austin e formaram o Storyville. O estilo é o mesmo, blues rock. Além de Shannon e Layton, fazem parte da banda Malford Milligan (vocais), David Grissom (guitarra) e David Holt (guitarra).
Eles lançaram três discos: Bluest Eyes (1994), A Piece Of Your Soul (1996) e Dog Years (1998). Em 2000 eles deixaram de existir como banda, mas recentemente voltaram a tocar juntos. Hoje e amanhã tocam no Antone's em Austin. Em janeiro do ano passado eles gravaram um DVD do seu show em Austin. Eu estava em Orlando na época e perdi o show.
Comecei a escutar Storyville em 2002, depois da dica do amigo e guitarrista Paulo Leorato. Gosto muito deles, a voz de Malford é muito bonita, e os dois guitarristas excelentes.
Então, hoje é um bom dia para o blues. Estou saindo agora para o Antone's, mas antes vou passar na Waterloo e comprar o CD/DVD ao vivo. Depois conto como foi o show.

segunda-feira, julho 09, 2007

Aqui está o System 106!

Para quem estava curioso, aqui está o aparelho que dá nome a esse blog. Achei a foto no site http://www.audiorama.com.br/, vale a pena uma visita para alimentar a nostagia.

Ainda tenho o aparelho guardado lá no Brasil, pretendo fazê-lo funcionar no fim do ano. A tampa do toca-discos e a pequena proteção dos cabeçotes do toca-fitas já se foram. As caixas e o rack apodreceram. Mas tem uma peça que faz falta: o contra-peso da agulha. Eu improviso com algumas borrachas, mas gostaria de ter uma peça igual.

Nesse aparelho escutei muito Iron Maiden, Jethro Tull, Metallica, Rush, muitos discos raros e muita trilha de novela... Aos poucos vou falando no blog sobre tudo isso.

Um abraço!

domingo, julho 08, 2007

Outra palheta pra coleção


Pois então, peguei mais uma palheta do Doyle Bramhall II. Mas a experiência como um todo deixou a desejar. Não sei o que houve, se foi a guitarra desafinada que entregaram pra ele na primeira música, ou o som do Antone's que não estava legal, ou até mesmo algum problema pessoal, mas Doyle não estava em um de seus melhores dias. Musicalmente ele como sempre esteve ótimo, mas alguma coisa não estava legal pra ele. Foi muito seco com o público, fez o show praticamente todo voltado para a área de backstage, onde havia pessoas conhecidas dele. E estava visivelmente incomodado com alguma coisa, parecia que estava louco pra acabar o show e ir embora.

A grata surpresa da noite foi a banda de abertura, The Sonnier Brothers Band (http://www.sonnierbrothersband.com). Muito boa. Normalmente eu não gosto de nenhuma banda de abertura dos shows que eu vou - e eles insistem em colocá-las. Desta vez me surpreendi. A banda é blues rock, são três guitarristas, e uns arranjos vocais muito legais, lembrando King's X. O baixista, que usava uma camiseta escrito Brazilian Jiu-Jitsu, até puxou um Hamer 12 cordas para algumas músicas! Destaque para a cover de Gary Wright, "Love Is Alive", originalmente sem guitarras.

Os Arc Angels tocaram por uma hora e meia e desfilaram quase todas as músicas do primeiro e único disco. Faltou Sweet Nadine e See What Tomorrow Brings. Abriram com Paradise Cafe e fecharam com Too Many Ways To Fall. Eles tocaram algumas canções de outros compositores mas eu não consegui identificar nenhuma. Doyle e Charlie não fizeram a tradicional troca de guitarras, mostrando o quão inconfortável estava Doyle.

No fim, saíram sem agradecer muito a galera, e sumiram para os camarins. No Antone's, a área VIP fica num mezzanino. Ao ir embora vi Doyle sozinho, debruçado no mezzanino e olhando para o público. Chamei-o e pedi uma palheta, ele procurou nos bolsos, achou uma e me deu. É uma Fender Heavy, sem nenhum detalhe personalizado. Mas eu sei que ele tocou com ela e isso é o que importa. É claro que ele não lembra, mas era a segunda vez que ele fazia isso. Espero que não tenha sido nada de muito ruim que tenha causado esse aborrecimento dele, e que ele esteja bem. Gosto muito da música dele.



Para dar uma idéia de como foi a noite, aqui estão dois clips que fiz com a minha câmera digital. Me perdoem pela má qualidade do som. Eu estava bem na frente do amplificador de Bramhall, um cabeçote Marshall com uma caixa Hayden, bem antigos. Então só se ouve uma guitarra, abafando todo o resto.

Sent By Angels:


Livin' In A Dream:


Valeu!

quinta-feira, julho 05, 2007

Hoje e amanhã: Arc Angels!

Os Arc Angels são um super grupo que surgiu em Austin no início dos anos 90, logo após a morte de Stevie Ray Vaughan. A banda de SRV, Double Trouble, composta por Tommy Shannon e Chris Layton, se uniu a dois jovens cantores/guitarristas: Charlie Sexton e Doyle Bramhall II. O pai de Doyle é um lendário baterista da região e eles chegaram a dividir residência com SRV. Doyle cresceu ao lado de Stevie, o que até hoje transparece em seu trabalho.
Os Arc Angels lançaram um excelente disco em 1991 e tiveram sucesso mundial relativo ao emplacarem dois vídeos na programação da MTV: "Livin' in a Dream" e "Shape I'm In". O primeiro passava toda hora na MTV Brasil, quando ela ainda tocava música, em 1992. Quem me apresentou a banda foi meu amigo André Sebem, guitarrista d'Os Udigrudis e d'Os Chefes, entre outras bandas de sucesso de Santa Catarina. Ele me emprestou o CD e eu demorei pra devolver.
O som é sensacional... mistura o firme blues rock do Double Trouble com a musicalidade de Doyle e os refrões pegajosos de Sexton. Bramhall e Sexton se alternam na voz principal e solos, se completando e criando uma intrincada textura sonora. É daqueles discos que você nunca se cansa de escutar. Se você ainda não os conhece, está perdendo.
Infelizmente, como banda eles não duraram muito tempo. Doyle teve problemas com drogas, e eles se separaram. Tommy e Chris ainda tentaram uma experiência semelhante com o grupo Storyville (também muito bom por sinal), mas sem o mesmo sucesso. Charlie continua fazendo carreira solo, e também algumas turnês como guitarrista de Bob Dylan. Doyle se recuperou e voltou a gravar e compor. Algumas de suas músicas foram gravadas por grandes nomes como Eric Clapton. Ele ainda fez parte da banda de Roger Waters na turnê In The Flesh (que passou pelo Brasil) e recém terminou uma turnê mundial como guitarrista de apoio de Eric Clapton.
Enfim, quando vim a Austin pela segunda vez, em 2002, dei sorte. Eles estavam se apresentando como headliners do Austin City Limits Music Festival, em sua primeira edição. Consegui ficar bem na frente do palco, tirei muitas fotos e ao final do show ganhei a palheta do Doyle. Ele viu que eu estava curtindo os solos dele, então me chamou ao fim do show e colocou a palheta na minha mão. Eles tocaram o disco inteiro! Experiência que eu achava que tinha sido única.
Amanhã terei a chance de repetir... os Arc Angels tocam hoje e amanhã no Antone's, e eu já comprei os ingressos há alguns meses. Depois eu conto como foi.

segunda-feira, julho 02, 2007

Eddie Van Halen lança o EVH 5150 III

É isso aí, depois de dois anos de trabalho em conjunto, Eddie Van Halen e a Fender lançaram o amplificador EVH 5150 III.
Como eu já havia comentado antes, Eddie chegou aonde nenhum outro artista chegou. Outros artistas têm seus modelos "Signature". Ele têm uma marca própria (EVH), de onde sairão diversos produtos. O primeiro foi a guitarra EVH Frankenstein, uma réplica perfeita da sua guitarra que foi usada desde os primeiros discos do Van Halen. Esta guitarra chegou às lojas este mês. Apenas 300 exemplares foram fabricados, e o preço é 25 mil dólares. Apenas as Guitar Center Platinum Stores receberam a guitarra para display.

O segundo lançamento foi o amplificador EVH 5150 III. Claro que ele não foi somente um upgrade dos modelos anteriores, fabricados pela Peavey. Ele foi projetado do zero por Eddie, seu técnico Matt Bruck e pela Fender. Foi um grande desafio, pois a Fender não tinha nenhum amplificador de alto ganho em sua linha. Levou dois anos para ser finalizado.

Ele tem três canais, que funcionam como se fossem três amplificadores independentes: um canal limpo, um para base e outro que ele apelidou de "over the top", com um ganho absurdo. Ele usa mais o do meio. Não tem reverb. O preço é $1,999 pelo cabeçote e $1,099 pela caixa com quatro falantes Celestion EVH. Também aí ele inova e se torna o primeiro artista a ter um falante Celestion com seu nome. O conjunto vem em cores preta e marfim. O marfim é muito lindo.

Dêem uma olhada em www.evhgear.com. Este mês também saiu uma matéria na Guitar World sobre o amplificador. Eddie foi perguntado sobre a sua recente internação numa clínica de desintoxicação, mas preferiu não falar sobre o assunto. Ele agradece o carinho dos fãs e diz que vai falar sobre isso num momento mais apropriado.

sexta-feira, junho 29, 2007

Every Little Thing não foi lá essas coisas...

O show foi sensacional. Eles continuam em plena forma. A voz do Sting está perfeita. Stewart impecável, e Andy com seu estilo único. O set list foi um pouquinho diferente, eles não tocaram Murder By Numbers, o que pra mim não faz a mínima falta.

Só que eu senti falta dos teclados mais pronunciados. Eram só os três no palco, e é óbvio, a maioria das músicas tinha backings gravados, bem sutilmente, mas tinha, e alguns efeitos, percussão. e teclados. Mas eles procuraram tirar tudo o que fosse muito na cara, para não soar como playback. Mesmo assim, sem eu falar nada, até a Gi notou que Stewart numa música (acho que Voices) estava tocando uma percussão, saiu de lá e sentou na bateria, e a percussão continuou...

Aí perderam as músicas que são baseadas em teclados. Algumas até passaram bem, como Invisible Sun, mas Every Little Thing sofreu. Não tinha o teclado todo, somente a cama, e Andy não fez um arranjo de guitarra que emulasse o teclado, ele tocou o arranjo original. Ficou tão estranho que o povo só percebeu que música era quando o Sting começou a cantar. Claro que depois engrenou, só que foi uma pena, não deu aquele "arrepio" da introdução.

Ao contrário do início da carreira, eles tocaram as músicas nas velocidades de estúdio. Foi legal ver Truth Hits Everybody e Next To You sem atropelamentos. Vai ver foi por causa dos backings gravados. Don't Stand So Close to Me foi tocada na versão original. Pena, a de 86 é muito melhor. Em King of Pain, Copeland fez a famosa troca, só que ao invés de iniciar tocando o xilofone (que estava gravado) ele tocava umas pequenas percussões ao lado do xilofone. Quando acaba a introdução ele joga as baquetas pro alto, corre pra bateria e cai na caixa exatamente no tempo (que é quadrado ao invés daquela contagem maluca da versão de estúdio). Muito legal ver isso ao vivo!

Alguns números poderiam ter ficado de fora, como This Bed's Too Big e Driven To Tears, e outras músicas poderiam ter sido tocadas, como Synchronicity I, Born in the 50's e Low Life. Quem sabe na próxima turnê? Bom, pelo menos eles não tocaram a horrível Mother.

Sting pouco se comunicou com a platéia, disse apenas algumas palavras sobre como o povo do Texas é "loud". Mas é claro, fez os "iô iô iô iô" para todo mundo cantar.

O American Airlines Center em Dallas, casa dos Dallas Stars (hockey) e dos Dallas Mavericks (basquete) estava lotado. Como todos os shows de bandas de rock dos anos 80 aqui nos EUA, só tinha tios e tias acima dos 50. Tomara que isso os anime para continuar na estrada.

terça-feira, junho 26, 2007

Hoje é dia de The Police

Hoje tem The Police em Dallas. Pego a estrada logo depois do almoço. Não caiu a ficha ainda...

O provável set list é:

“Message in a Bottle”
“Synchronicity II”
“Don’t Stand So Close to Me”
“Voices Inside My Head”/”When the World Is Running Down, You Make the Best of What’s Still Around”
“Spirits in the Material World”
“Driven to Tears”
“Walking on the Moon”
“Truth Hits Everybody”
“Every Little Thing She Does Is Magic”
“Wrapped Around Your Finger”
“The Bed’s Too Big Without You”
“Murder by Numbers”
“De Do Do Do, De Da Da Da”
“Invisible Sun”
“Walking in Your Footsteps”
“Can’t Stand Losing You”
“Roxanne”
“King of Pain”
“So Lonely”
“Every Breath You Take”
“Next to You”

Já imaginou?
Quando eles tocarem Every Tittle Thing... vou chorar.

segunda-feira, junho 25, 2007

Ingresso comprado para o show do Dream Theater em Austin

Meu amigo André Bastos, excelente guitarrista que já fez até parte do Angra, comprou nossos ingressos para o show do Dream Theater aqui em Austin. Diz o André que recentemente na Itália eles tocaram o "Images and Words" todinho. Já pensou?

sexta-feira, junho 22, 2007

Saiu o line-up do Austin City Limits Music Festival

Esse festival nasceu em 2002 e virou uma coqueluche. Acontece no Zilker Park, onde ano passado tocaram os Rolling Stones. São 3 dias, 8 palcos, 130 bandas. Os ingressos para os três dias se esgotam antes mesmo de se anunciar a lista das bandas que vão tocar. Agora por exemplo só existem ingressos para um dia, ao preço de 80 dólares.
Eu fui na primeira edição do festival, vi Eric Johnson, Allison Moorer, Ryan Adams e Arc Angels. Na época era só comprar ingresso na porta, e custava cerca de 40 dólares. Este ano eu resolvi arriscar e comprei os ingressos de três dias. Agora saiu o line-up e já estou pensando em vendê-los.
As atrações conhecidas: Gotan Project, Bela Fleck & The Flecktones, Crowded House, Queens of the Stone Age, The Killers, Joss Stone, Björk, Blue October, Damian Rice, The White Stripes, Ziggy Marley e Bob Dylan.
O problema é que se trata de um festival, cansativo e com shows de tamanho reduzido. Depois, são 8 palcos, fazendo com que, em dois momentos, artistas que me interessam toquem ao mesmo tempo: Joss Stone e Crowded House e depois Blue October e Damian Rice. E como ainda não consigo estar em dois lugares ao mesmo tempo, teria que escolher. E por último, creio que dá para conseguir uma grana boa se vender esses ingressos.
O que me deixa intrigado não é isso. Eu tinha a impressão que da nova música, tirando a música eletrônica, havia bastante coisa interessante. Mas se num festival com 130 bandas eu não consigo me interessar por mais de 5, sendo que uma delas (Crowded House) é dos anos 80, o que será que está acontecendo?

Bon Jovi faz 10 shows seguidos em New Jersey

Nesta última terça-feira o Bon Jovi lançou seu último trabalho, chamado "Lost Highway". Depois do sucesso de "Who Says You Can't Go Wrong?" (em parceria com o duo Sugarland) nas paradas country, eles resolveram se mudar para Nashville e gravar um álbum com influências da música de lá. Até uma violinista faz parte da banda agora.
O Wal-Mart lançou uma edição especial do disco, acompanhada de um DVD exclusivo com um ensaio deles e uma entrevista contando os detalhes do processo de criação e gravação. Eles próprios definem muito bem: no final é só mais um disco de boas canções do Bon Jovi. Claro que é uma experiência como as outras que eles já fizeram (lembram de Keep The Faith?), mas é isso que separa bandas como o Bon Jovi e o U2 dos meros mortais. Eles conseguem inovar sem perder a lealdade de seus antigos fãs, e assim atrair muitos outros novos.
Para o início da turnê eles inovam mais uma vez e agendam dez datas seguidas na sua área natal, New Jersey. Eles inaugurarão uma nova arena em Newark, o Prudential Center. O Bon Jovi em Jersey é rei, mas será que eles conseguem lotar dez arenas? Bom, eles não dão ponto sem nó, alguém deve ter calculado minuciosamente isso. Quem sabe colocaram um preço acessível dos ingressos, para que as pessoas possam ir mais de uma vez? Vamos ver quando abrirem as vendas amanhã de manhã!

quinta-feira, junho 21, 2007

Dei com a cara na porta!

Ontem fui até o centro da cidade para ver um show do Tesla!

No caminho fui escutando o Best Of, relembrando as músicas, todo empolgado. Quando cheguei lá estranhei... tudo fechado. Achei que o bar tinha mudado de lugar.

Alguns outros desavisados chegavam a pé, tinham estacionado longe. Eu por sorte resolvi passar na frente do boteco antes de estacionar.

O show foi adiado para setembro! E não havia nenhum cartaz no local.

De qualquer forma, vale a pena conferir o último disco deles, Real to Reel. É um disco de covers, muito legal. Claro que dentre as covers têm os Deep Purples e Led Zeppelins que se espera quando uma banda conhecida faz um disco homenageando suas influências, mas também tem coisas pouco batidas, e até clássicos do Soul/R&B como Ball Of Confusion.

Vai ficar na vitrola por algum tempo. Pelo menos até setembro!

segunda-feira, junho 18, 2007

Frankenstein existe!

Ontem fui na Guitar Center pra comprar um jogo de cordas e me deparei com Frankenstein!
A guitarra de Eddie Van Halen! Como eu já havia comentado no blog antes, a Fender lançou uma série de 300 guitarras IDÊNTICAS à guitarra original de Eddie, aquela que ele aparece na capa dos primeiros discos e que ao longo dos anos foi ganhando modificações e novas pinturas, marcas de cigarro e sujeira... até uma moeda de 25 centavos ele pregou na guitarra.
Bom, os caras fizeram 300 cópias desta guitarra, nem o próprio Eddie conseguiu distinguir uma da outra. Preço? Míseros vinte e cinco mil dólares. Estou esperando o salário desse mês pra ir lá buscar a minha.
Tem uma aqui na Guitar Center de Austin. Na boa, ela é horrível! Sou mais a minha Charvel EVH Art Series.

quarta-feira, junho 13, 2007

O maior festival da farofa!

Essa é pra farofeiro nenhum botar defeito:
www.rockfeverfest.com
É um festival de três dias em Oklahoma, com quase todas as bandas de "glam" dos anos 80: Ratt, Quiet Riot, Twisted Sister, Firehouse, Winger, Warrant, Enuff Znuff, WASP, Vince Neil, Poison... Já imaginou?
Que pena que eu não vou!

quarta-feira, junho 06, 2007

Christopher Cross é induzido ao South Texas Music Walk of Fame

Se um dia você passar pelo Texas, veja se consegue visitar Corpus Christi.
É uma cidade no litoral do Golfo do México, com um passado ilustre no surf e na música dos Estados Unidos. Também tem poços de petróleo e refinarias, mas é no estilo de vida relax, misturando Texas e Mexico ("Tejano"), que está o seu charme.
Lá tem praias de água limpa e morninha, e também praias de ondas razoáveis para o surf. Tem o Texas Surf Museum, com fotos, vídeos e pranchas que ilustram a evolução do surf. Foi onde nasceu a Eva Longoria (ela hoje vive em San Antonio com o Tony Parker, mas tem muitos parentes em Corpus e os visita frequentemente). E também tem o South Texas Music Walk of Fame. Essa calçada da fama foi criada em 2004 e serve para homenagear artistas que nasceram de San Antonio pra baixo. Estão lá, é claro, a cantora Selena (quase uma santa por lá), o ator/cantor Kris Kristofferson e agora a partir deste último sábado, Christopher Cross.

Se o nome não lhe chamou a atenção, provavelmente você vai lembrar das duas músicas mais famosas dele. Sailing, do seu primeiro disco que lhe rendeu cinco Grammys. E e Arthur's Theme, vencedora do Oscar de melhor canção em 1981. Christopher continuou fazendo música de qualidade, mas há tempos está afastado dos grandes palcos. Ele agora investe em compor para a filha que está iniciando uma carreira artística, e faz shows em locais inusitados como Bangkok.

Fui a Corpus Christi para ver o show que ele fez no sábado, como agradecimento pela estrela na calçada da fama. O lugar foi é claro o Executive Surf Club, um lugar pitoresco de ótima comida e cerveja gelada. Não havia mais de 200 pessoas no local. O único problema foi aguentar uma dupla caipira que fez o show de abertura. Eles até tocavam e cantavam direitinho, misturando elementos do country e do tejano, só que depois de meia-hora começa a encher o saco.

Na sua banda, Christopher tem uma tecladista argentina, que também faz alguns duetos vocais com ele. Apesar de ser argentina, ela manda bem. Eles inclusive estão traduzindo as principais músicas dele para lançar um disco em espanhol. Uma delas foi apresentada, a tradução de "Window" (Ventana).

O show foi sensacional, ele tocando suas guitarras Anderson e seus violões Taylor, sempre com cordas Elixir. Coincidência, pois eu sou um fã das Elixirs e da Taylor também, mesmo antes de saber que ele usava. Ele trocava bastante de guitarras já que várias de suas músicas forem compostas em afinação modal (Sailing por exemplo). E aí é claro, nessas músicas ele não solava.

A galera foi ao delírio com sucessos como Sailing, Arthur's Theme, Never Be The Same, Say You'll Be Mine. No meio do show, ele puxou um violão e fez umas duas músicas sozinho, Think of Laura e Swept Away. Aí música a música, um por um, o resto da banda foi se juntando a ele para um acústico. Depois voltaram com a banda toda para terminar o show com Ride Like The Wind.

No bis eles tocaram mais uma música própria e depois fizeram um medley dos Beach Boys. Claro, como é que eu não estava esperando? Estávamos numa cidade do surf e Christopher é fã declarado de Brian e Carl Wilson. Sua voz ficou igual à de Carl.

Aí ao final, Christopher veio dar autógrafos e tirar fotos, e eu tinha levado o meu violãozinho Baby Taylor. Consegui que ele o assinasse e ainda posasse para foto. Foi muito legal, pra fechar a noite com chave de ouro! Aqui está a foto.

Live in DVD

Nesta última semana foram anunciados dois lançamentos de DVDs que me interessam muito, pois foram de shows que eu assisti:

Rolling Stones - The Biggest Bang
Caixa com 4 DVDs incluindo os shows do Brasil e Austin
http://www.bestbuy.com/site//olspage.jsp?id=pcmcat120600050011&type=category

Sammy Hagar and the Wabos - Livin' It Up in St. Louis
http://www.amazon.com/Sammy-Hagar-Wabos-Livin-Louis/dp/B000O7861Y

Comprei hoje o do Rolling Stones. Infelizmente não aparecemos na filmagem. De relance em alguns momentos dá pra ver nossa turma mostrando as camisas amarelas do Brasil. E quase no fim do show tem um close numa brasileira que estava do nosso lado.

terça-feira, maio 08, 2007

E a temporada de shows vai começar!

Este verão promete nos Estados Unidos, com vários grandes nomes do rock fazendo turnês. Genesis e The Police já estão com quase todos os ingressos esgotados. Heaven and Hell já está em turnê, Agora quem está anunciando datas são Kiss e Bon Jovi.
O Bon Jovi gostou da experiência com o country (Who Says You Can't Go Wrong) e está lançando "Lost Highway" dia 19 de junho.
O Kiss vem sem nenhuma novidade, mas é sempre um espetáculo.

quarta-feira, abril 25, 2007

Nirvana acabou com o rock farofa

Hoje estava lendo sobre Mike Reno, do Loverboy, famoso pelas baladas de filmes "Almost Paradise" (Footloose) e "Heaven In Your Eyes" (Top Gun), e encontrei uma declaração muito interessante.
O canal de música VH1 faz de vez em quando programas chamados "Where are they now", onde eles encontram antigos astros da música, que ainda estão vivos mas andam sumidos.
Alguns anos atrás, ao entrevistarem Mike Reno, perguntaram o que ele andava fazendo e porque ele não estava mais no topo das paradas. Ele foi direto ao ponto na sua resposta: "O Nirvana matou nossa carreira com as suas letras negativas!".
E o pior que ele está certo... o rock estava voando alto no fim da década de 80, as músicas eram todas para cima, a mensagem era alegre e o objetivo era fazer as pessoas se divertirem. De repente veio Kurt Cobain e seus bebês se afogando e sua auto-destruição, trazendo uma mensagem sem esperança. O pior é que todo mundo passou a gostar e a consumir esse tipo de coisa.
Não que o Nirvana seja ruim musicalmente, tenho que admitir que eles tinham um som diferente para a época e apesar de não ser nada virtuoso, era bem feito. Mas infelizmente o rock como conhecíamos morreu.

sexta-feira, abril 13, 2007

Finalmente uma notícia boa: Extreme fará show beneficente em NY

Outro dia o André entrou no blog e me perguntou: "Isso é um blog ou um obituário?". Tem razão ele. Quanta gente ligada à música anda morrendo ultimamente!
Essa notícia também começa da mesma forma, mas traz consigo algo de bom.
Gary Cherone, Nuno Bettencout, Pat Badger e Paul Geary (isso mesmo, o baterista original) farão um show beneficente em 18 de maio em Nova York!
O evento será em homenagem ao ex-manager do Extreme, Steven Hoffman, que faleceu devido a um câncer no pulmão em 2003, quando tinha apenas 38 anos. O dinheiro arrecadado irá ser utilizado na pesquisa pela cura desse tipo de câncer.
Além do show, haverá um leilão de objetos que pertenceram a astros da música.
Veja todas as informações em http://stevenhoffmanfund.org/

sexta-feira, abril 06, 2007

Faleceu ontem o ex-guitarrista do KISS, Mark St. John

Ontem, 5 de abril de 2007, faleceu mais um nome do rock, o guitarrista Mark St. John, que tocou no KISS. Ele substituiu Vinnie Vincent e participou do álbum Animalize.
Mark foi vítima de hemorragia cerebral.

segunda-feira, abril 02, 2007

Genesis continua sem contemplar o Sul dos EUA

Phil Collins disse que ia ser somente uma mini-tour com apenas 20 datas, e parece que já estão todas definidas. Nada de Flórida, Geórgia, Texas...
Eu deixei de comprar ingressos nestes outros lugares aguardando um show mais perto, me dei mal.
Veja em www.genesis-music.com

Asia cancela planos de turnê com Styx e Foreigner

Ia ser sensacional, mas o pessoal do Asia não chegou num acordo com o pessoal do Styx e do Foreigner para uma turnê conjunta nos EUA este ano. Quem pegou a vaga foi o Def Leppard, que continua enchendo os cofres e fazendo a alegria dos fãs. Ano passado eles fizeram uma excelente turnê com o Journey. Vamos ver se alguma dessas turnês passa pelo Texas...

Novo disco do REO Speedwagon

Amanhã será lançado o novo disco do REO Speedwagon, nos Wal-Marts dos EUA. Hoje ouvi uma música nova no rádio e gostei bastante. Para divulgar, eles cantaram o hino nacional americano na abertura do campeonato de baseball domingo aqui em St. Louis. Agora vamos ver como será a turnê!

segunda-feira, março 19, 2007

Mais tristeza...

Essa é mais pelo lado pessoal...
O cantor/compositor Buck Jones faleceu neste fim de semana, vítima de atropelamento. Buck lançou um disco ano passado que estava tendo distribuição em vários estados, e vivia em Nashville por conta disso. Natural do Texas, ele sempre fez questão de fazer isso aparecer em suas músicas, que são na maioria no estilo country.
O irmão de Buck, Sam, é meu amigo. Casado com uma brasileira que faz parte de um grupo com a Gi, ficamos amigos rápido por causa do gosto por música. Ele me ajudou a comprar a casa, pois foi nosso loan officer, quem conseguiu o empréstimo.
Sam e Carol casaram-se há alguns meses. Eu toquei na cerimônia e Buck tocou com sua banda na festa. Batemos papo, toquei com o violão e o equipamento dele (aliás que equipamento jóia), e todos curtiram a música dele. Um cara super gente fina, humilde, e batalhador, tentando vencer no meio musical. Agora Buck se foi.
Buck Jones já está deixando muitas saudades. Dêem uma olhada no trabalho dele em www.buckjonesmusic.com e www.myspace.com/youonlycallmewhenyouredrunk.

sexta-feira, março 16, 2007

Sabe o que é SXSW?

SXSW é a sigla para South by Southwest, o maior festival de música e cinema do mundo.
Nunca ouviu falar? Ele está acontecendo esta semana em Austin, Texas.
Durante o dia acontece o congresso e de noite os shows, além da mostra de filmes. No congresso, palestras com pessoas experientes do mercado fonográfico e cinematográfico. Este ano há palestras com Gilberto Gil e Pete Townshend (The Who).
Mais do que 1000 bandas se apresentam, vindas de diversos países, e de todos os estilos. Um comitê seleciona as bandas, que recebem somente um cachê de 215 dólares, ou então um crachá para o congresso por banda e uma pulseirinha de acesso a todos os shows para cada membro. Por isso os grandes nomes raramente vêm. É mais para as bandas que estão começando e querem mostrar seu trabalho. Mas de vez em quando tem alguns artistas razoavelmente conhecidos. Este ano está bom, tem Paula Cole, The Flaming Lips, Charlie Sexton, Sloan, Ozomatli, Patrice Pike, Jimmy Vaughn, The Presidents of the United States of America, Public Enemy, Hawthorne Heights, Hoodoo Gurus, Kings of Leon, Bowling for Soup.
Todos os bares da cidade fazem parte do festival. Cinco ou seis bandas por noite em cada lugar. O problema é que se você não tiver o crachá ou a pulseira, é bem provável que não consiga assitir os shows que quer.
Ano passado, do Brasil só veio o Lenine. Showzaço. Este ano tem alguns artistas brasileiros, como Tita Lima (techno-samba), Debate (emorock berrado), Bonde do Role (funk do Brasil, cadastrado como hip-hop) e Pierre Aderne (MPB). Ah, cuidado, não se deixe enganar: tem uma banda chamada Brazil, mas é americana de nu-metal, nada a ver!
No site www.sxsw.com você pode conhecer os artistas, baixar mp3 e ler tudo sobre o festival.

quinta-feira, março 15, 2007

A causa da morte de Brad Delp

Uma declaração da família de Brad Delp me deixou espantado. Eles disseram que a causa da morte dele foi suicídio, e a autópsia confirmou intoxicação por monóxido de carbono.
Ele deixou bilhetes para a família e para a noiva, se despedindo. É muito triste o que a pressão do mundo moderno faz com as pessoas...
Eu estava todo animado que ia poder ver o Boston ao vivo este verão, agora talvez nunca mais. Vou sentir saudade da voz dele.

Fonte: http://www.livedaily.com/news/Delps_family_says_singer_committed_suicide-11733.html?t=97

terça-feira, março 13, 2007

Mais uma de azar...

Liguei o rádio hoje enquanto voltava do trabalho, e começa a tocar uma propaganda:
"Antes de The Killers, blah blah blah, havia uma banda que era paz e amor, blah blah, chamada Jefferson Starship... e essa nave aterrizará em Austin dia 14 de março, às 6 da tarde, no Waterloo Park, de graça..."
Droga, é muito azar... vou ter que ir para Dallas por causa de um projeto, vou amanhã cedo. Oportunidade única que perderei.

Winger está de volta

Dica do amigo Charlie "Baka" Olsen: o Winger está de volta.
O azar foi que ele me deu essa dica hoje somente. Fui checar o site dos caras (www.wingertheband.com) e neste último fim de semana eles tocaram no Texas. E eu não sabia!!! Que azar!
Bom, vou ficar ligado pra ver se eles voltam ou se tocam em alguma outra cidade para a qual eu vá trabalhar. Como diria o Baka: "Damn!"

Van Halen é induzido ao Rock and Roll Hall of Fame

Numa cerimônia bonita ontem, dia 12 de março, o Van Halen recebeu a honra de fazer parte do Rock and Roll Hall of Fame.
Depois de muita discussão sobre se Gary Cherone deveria ou não também ser induzido, e se Sammy e Dave iriam aparecer no mesmo palco, apenas dois dos cinco membros estiveram presentes. David Lee Roth aparentemente resolveu não ir à cerimônia porque ele tentou repetidamente se apresentar no evento e nunca o aceitaram. Eddie está numa clínica de reabilitação e Alex provavelmente não foi para dar apoio ao irmão.
Para apresentar a indução, foi convidada a banda Velvet Revolver, que tem ex-membros do Guns'n'Roses e Stone Temple Pilots. Eles tocaram "Ain't Talking 'Bout Love" e uma versão muito louca de "Runaround", embora tenham colocado no site da AOL como Best of Both Worlds. Dave Kushner usou uma guitarra Charvel EVH, com a pintura clássica, vermelho, preto e branco.
Muito lindo foi Michael Anthony, mesmo depois de preterido na nova formação do Van Halen, dizer a Eddie, que está se recuperando: "I love you man!". E no final, agradeceu especialmente a Gary Cherone: "You're a part of this too man", seguido de aplausos puxados por Sammy Hagar. Sammy agradeceu à família, aos produtores e ao pessoal da Warner.
Sammy e Mike não podiam deixar por menos: eles se juntaram à banda de Paul Shaffer e tocaram Why Can't This Be Love". Acho que foi a primeira vez que eles tocaram com um naipe de metais!
Interessante também foi uma pequena declaração de Sammy, no backstage, dizendo que ele e Mike estão prontos para se reunir ao Van Halen: "anytime, anywhere". É só o Eddie querer.
Quem quiser ver a cerimônia, é só acessar:
http://spinner.aol.com/rockhall/2007-induction-ceremony

segunda-feira, março 12, 2007

Tristeza para o rock and roll

Faleceu sexta-feira Brad Delp, vocalista da banda Boston.
Poxa, ainda há umas duas semanas eu havia lido que ele e Tom Scholz, líder da banda, haviam pedido suas namoradas em casamento, no mesmo fim de semana. Scholz casou agora e Delp iria casar-se com Pamela em alguma das folgas da turnê que o Boston faria este ano.
Triste, muito triste...

Leia a história toda em: http://www.livedaily.com/news/Brad_Delp_lead_singer_of_Boston_dies-11693.html?t=97

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Turnê do The Police

A turnê do The Police já é um sucesso, antes de começar. Os ingressos postos à venda se esgotam no mesmo dia.
Eu consegui ingressos para o show deles em Dallas dia 26 de junho, pois sou membro do programa de pontos da loja Best Buy. Os sócios desse programa puderam comprar ingressos antes da venda para o público em geral.
Vai ser uma oportunidade única, sabe lá quanto tempo eles vão durar juntos...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Eddie Van Halen lança sua própria marca de equipamentos

Está na Guitar World desse mês: EVH agora é uma marca de equipamentos, ligada à Fender (empresa mãe da Charvel). O primeiro produto vai ser uma réplica da Frankenstrat. Não é a Charvel EVH Art Series, é uma réplica mesmo, de todos os detalhes, inclusive a moeda de 1971 parafusada. Vai custar entre 25 e 30 mil dólares.