sexta-feira, junho 29, 2007

Every Little Thing não foi lá essas coisas...

O show foi sensacional. Eles continuam em plena forma. A voz do Sting está perfeita. Stewart impecável, e Andy com seu estilo único. O set list foi um pouquinho diferente, eles não tocaram Murder By Numbers, o que pra mim não faz a mínima falta.

Só que eu senti falta dos teclados mais pronunciados. Eram só os três no palco, e é óbvio, a maioria das músicas tinha backings gravados, bem sutilmente, mas tinha, e alguns efeitos, percussão. e teclados. Mas eles procuraram tirar tudo o que fosse muito na cara, para não soar como playback. Mesmo assim, sem eu falar nada, até a Gi notou que Stewart numa música (acho que Voices) estava tocando uma percussão, saiu de lá e sentou na bateria, e a percussão continuou...

Aí perderam as músicas que são baseadas em teclados. Algumas até passaram bem, como Invisible Sun, mas Every Little Thing sofreu. Não tinha o teclado todo, somente a cama, e Andy não fez um arranjo de guitarra que emulasse o teclado, ele tocou o arranjo original. Ficou tão estranho que o povo só percebeu que música era quando o Sting começou a cantar. Claro que depois engrenou, só que foi uma pena, não deu aquele "arrepio" da introdução.

Ao contrário do início da carreira, eles tocaram as músicas nas velocidades de estúdio. Foi legal ver Truth Hits Everybody e Next To You sem atropelamentos. Vai ver foi por causa dos backings gravados. Don't Stand So Close to Me foi tocada na versão original. Pena, a de 86 é muito melhor. Em King of Pain, Copeland fez a famosa troca, só que ao invés de iniciar tocando o xilofone (que estava gravado) ele tocava umas pequenas percussões ao lado do xilofone. Quando acaba a introdução ele joga as baquetas pro alto, corre pra bateria e cai na caixa exatamente no tempo (que é quadrado ao invés daquela contagem maluca da versão de estúdio). Muito legal ver isso ao vivo!

Alguns números poderiam ter ficado de fora, como This Bed's Too Big e Driven To Tears, e outras músicas poderiam ter sido tocadas, como Synchronicity I, Born in the 50's e Low Life. Quem sabe na próxima turnê? Bom, pelo menos eles não tocaram a horrível Mother.

Sting pouco se comunicou com a platéia, disse apenas algumas palavras sobre como o povo do Texas é "loud". Mas é claro, fez os "iô iô iô iô" para todo mundo cantar.

O American Airlines Center em Dallas, casa dos Dallas Stars (hockey) e dos Dallas Mavericks (basquete) estava lotado. Como todos os shows de bandas de rock dos anos 80 aqui nos EUA, só tinha tios e tias acima dos 50. Tomara que isso os anime para continuar na estrada.

2 comentários:

Telli disse...

Caraca que massa! Há um tempo atrás se alguém dissesse que veria um show do police isso era um sonho de lunático hehehe

Marcel disse...

Aï Telli, obrigado pelo primeiro comentário do blog! É mesmo cara, há pouco tempo atrás só em alucinação. Parece que eles vão ao Brasil, tomara que aconteça! Com a quantidade de fãs que eles têm aí, não dá pra deixar de fora. O mais incrível é que tudo isso foi conquistado em apenas 6 anos de carreira, de 1977 a 1983!