quinta-feira, setembro 03, 2009

Os Mutantes em Austin

Sempre gosto de divulgar quando bandas brasileiras vêm a Austin. No SXSW foram 25 bandas. Em março do ano que vem teremos Gilberto Gil. E hoje fiquei sabendo que em 18 de outubro, Os Mutantes estarão se apresentando no La Zona Rosa. Nesse mesmo local já tive o prazer de ver Vanessa Carlton, Tesla e Pat Monahan (vocalista do Train).
Fiquei empolgado, pois tenho o DVD que eles fizeram com a Zélia Duncan no vocal, mas descobri que a atual formação não inclui a Zélia nem o Arnaldo Baptista. Então fiquei um pouco cabreiro. Alguém sabe como andam Os Mutantes hoje em dia? Tem disco novo na praça, mas não ouvi ainda.
Todo caso, estou com vontade de ir ver e prestigiar.

segunda-feira, agosto 31, 2009

Guitar Hero: Van Halen


Excelente notícia pra começar a semana: a Actvision vai lançar o Guitar Hero: Van Halen este ano!
Na esteira do sucesso dos games musicais Guitar Hero e Rock Band, os fabricantes começaram a lançar jogos temáticos, como Guitar Hero: Aerosmith, Guitar Hero: Metallica e Rock Band: Beatles.
Por mais fã que eu seja, eu não esperava que o Van Halen fosse uma das primeiras bandas a ganhar o seu próprio game Guitar Hero ou Rock Band. Prova a influência que Eddie Van Halen teve no mundo da guitarra.
O game só sai em dezembro, mas eles resolveram fazer uma promoção bem interessante: se você reservar (pre-order) o Guitar Hero 5, você ganha o Guitar Hero: Van Halen. Normalmente esses games saem por $60 na hora do lançamento, e pode-se comprá-los mais barato depois de alguns meses. Mas pagando 1 e levando 2, ainda mais o do Van Halen, acho que vou ter que pela primeira vez comprar um jogo antes de ser lançado.
As músicas que estarão no jogo são:
  • “Ain’t Talkin Bout Love”
  • “And The Cradle Will Rock”
  • “Atomic Punk”
  • “Beautiful Girls”
  • “Cathedral” (solo)
  • “Dance The Night Away”
  • “Eruption” (solo)
  • “Everybody Wants Some”
  • “Feel Your Love Tonight”
  • “Hang ‘Em High”
  • “Hear About It Later”
  • “Hot For Teacher”
  • “Ice Cream Man”
  • “I’m The One”
  • “Jamie’s Cryin”
  • “Jump”
  • “Little Guitars”
  • “Loss Of Control”
  • “Mean Street”
  • “Panama”
  • “Pretty Woman”
  • “Romeo Delight”
  • “Running With The Devil”
  • “So This Is Love”
  • “Somebody Get Me A Doctor”
  • * “Spanish Fly” (solo)
  • * “Unchained”
  • * “You Really Got Me”

Com outras bandas

  • Alter Bridge – “Come To Life”
  • Billy Idol – “White Wedding”
  • blink-182 – “First Date”
  • Deep Purple – “Space Truckin”
  • Foo Fighters – “Best Of You”
  • Foreigner – “Double Vision”
  • Fountains of Wayne – “Stacy’s Mom”
  • Jimmy Eat World – “Pain”
  • Judas Priest – “Painkiller”
  • Killswitch Engage – “The End Of Heartache”
  • Lenny Kravitz – “Rock And Roll Is Dead”
  • Queen – “I Want It All”
  • Queens of the Stone Age – “Sick, Sick, Sick”
  • Tenacious D – “Master Exploder”
  • The Clash – “Safe European Home”
  • The Offspring – “Pretty Fly For A White Guy”
  • Third Eye Blind – “Semi-Charmed Life”
  • Weezer – “Dope Nose”
  • Yellowcard – “The Takedown”
Notaram que não tem nenhuma música de depois do 1984? Achei meio aleijado esse set. Sammy Hagar deve ter pedido muito dinheiro pela sua parte. Ou pior, eles de repente podem ter até nem considerado colocar as músicas com ele. Nem vou entrar nas discussiões sobre quem é ou quem foi o melhor vocalista, ou sobre a melhor ou a pior fase da banda. O fato é que não faz sentido criar um jogo sobre uma banda, cobrindo apenas metade de seu catálogo. Vamos ver se de repente sai um "track pack" com as músicas mais recentes.
Eu até entendo que eles ponham músicas de outras bandas para que não fique uma coisa muito sem graça para quem não é tão fã da banda principal. Mas não creio que o próprio Van Halen escolheu as músicas das outras bandas. A não ser que o Eddie tenha deixado o Wolfgang fazer isso. Ele já declarou que gosta de White Stripes, então... Pelo menos salvam-se algumas como Lenny Kravitz e Queen. Painkiller já esteve no Guitar Hero em versões anteriores.
Agora é aguardar até dezembro.

quinta-feira, agosto 27, 2009

A palheta mais cara do mundo?


Hoje eu descobri as Blue Chip Picks. São palhetas que custam $35.00 (quase 70 reais) a unidade. Dizem que são feitas de um material que não desgasta tão rápido quanto as outras palhetas, revestido de lubrificantes que permitem a "saída" mais rápida das cordas, e que ao mesmo tempo não escorrega nos dedos. Só vendo pra crer.
Apesar de se chamarem Blue Chip Picks, todas elas têm essa cor marrom, que é a natural do composto proprietário que eles usam. As palhetas tem bordas diferenciadas, inclusive ao fazer o pedido você tem que especificar se é destro ou canhoto. Eu duvido que isso vai melhorar o meu som ou me fazer tocar melhor. Mas para aqueles mais virtuosos e velozes, acredito que faça diferença sim.
Há vários depoimentos no site, mas não conheci reconhecer nenhum dos artistas. O preço até não seria proibitivo para comprar uma e testar. O problema é que eu perderia a palheta em menos de 24 horas. A não ser que eu instalasse um chip de rastreamento.
Já imaginou se Cheap Trick ou Kiss resolvem começar a usar estas palhetas, o prejuízo que não ia ser por show?
O site das Blue Chip Picks é http://bluechippick.net/.

segunda-feira, agosto 24, 2009

The hottest band in the world!

Hoje quebro o silêncio deste blog para anunciar a vinda do Kiss a Austin!!!
Será dia 4 de dezembro, no Frank Erwin Center. Austin é aqui no Texas como se fosse Florianópolis no sul do Brasil. Os shows vêm, mas pulam a cidade, indo somente a Dallas e Houston, às vezes San Antonio, como no Brasil eles vão somente a Curitiba e Porto Alegre. Então quando vem um show desse temos que prestigiar.
O Frank Erwin Center fica na Universidade do Texas e é onde joga o time de basquete deles. Este ano já aconteceram alguns shows memoráveis lá, como Bruce Springsteen, e ainda teremos além do Kiss, Journey em setembro e AC/DC em novembro. Continuem assim!
Esta turnê do Kiss se chama Alive: 35 e promoverá o novo álbum chamado Sonic Boom. Gene Simmons diz que o disco é o melhor que eles fizeram desde Destroyer. Só escutando para acreditar. Um lance interessante desta turnê americana é que ela foi a primeira turnê que foi roteada pelos fãs. Os fãs puderam votar nas cidades onde eles passarão, e Austin ganhou um lugar. Keep Austin Weird!

segunda-feira, agosto 10, 2009

Yes e Asia em turnê juntos!

Puxa, notícia velha, eu sei... mas precisava comentar: Yes e Asia fizeram uma turnê pelos EUA juntos neste verão, e eu nem fiquei sabendo. Que vacilo! Passaram aqui por Ft. Worth na mesma semana que o Extreme veio (post em breve). O interessante é que Steve Howe tocava com as duas bandas toda noite. Espero que saia um DVD disso.

segunda-feira, julho 13, 2009

Dia Mundial do Rock (no Brasil)

No Brasil a mídia diz que hoje, dia 13 de julho, é o dia mundial do Rock. Dizem eles que isto foi "instituído" porque no dia 13 de julho de 1985 aconteceu o Live Aid (que de rock tem pouco, foi um festival pop). Procurei na internet por alguma referência em inglês para esse dia e não encontrei nenhuma. Minha conclusão é que se trata do Dia Mundial do Rock no Brasil.

Mas por que não celebrar? Escolhi para hoje então recordar a versão metal do Live Aid, chamado Hear'n'Aid. Lembra disso? A mídia não deu muita bola, infelizmente, mas a iniciativa foi sensacional. Inspirada no Live Aid, foi capitaneada por Dio e Vivian Campbell, seu guitarrista na época, hoje no Def Leppard.

Eles conseguiram reunir estrelas do porte de Rob Halford (Judas Priest), Adrian Smith e Dave Murray (Iron Maiden), Geoff Tate (Queensrÿche), Carlos Cavazo e Kevin Dubrow (Quiet Riot), Don Dokken, Yngwie Malmsteen, Vince Neil e Mick Mars (Motley Crue) e vários outros.

Curta aqui a música Stars, vídeo oficial:


Este é o vídeo com os guitarristas. Detalhe especial para o solo de Neal Schon - Neal é o único que faz parte dos dois, Live Aid e Hear'n'Aid:


Aqui tem um especial sobre a iniciativa, em duas partes:



E parabéns ao Dio que fez aniversário (provavelmente uns duzentos e treze anos) dia 10.

Long live rock'n'roll!

Arc Angels at Antone's 2009

Sábado eu, o André e o Rafa fomos ver o Arc Angels no Antone's. Finalmente consegui levar alguém comigo para ver o show dos caras.
Foi um show bem melhor do que a média, a banda estava super sincronizada e com bastante força. O som estava ótimo e a galera curtiu muito. O lugar estava lotado, para variar. Vários posts neste blog falam da banda, então não vou precisar descrever muito. Texas Music no seu auge. Uma aula de guitarra.
O setlist:
  • Paradise Cafe
  • Carry Me On
  • Good Time
  • Always Believed In You
  • Too Many People
  • Sweet Nadine
  • I'm Leaving
  • Crave and Wonder
  • Sent By Angels
  • Oh Death
  • Drifters Escape
  • Spanish Moon
  • Shape I'm In
  • Livin' In A Dream
Encore:
  • Outside Woman Blues
  • Too Many Ways To Fall
Aqui estão os vídeos que fiz (Beth, fiquei com pena e levei a câmera, estes são pra você):

Paradise Cafe

Carry Me On

Good Time

Always Believed In You

Too Many Ways To Fall

domingo, julho 12, 2009

United quebra guitarras (ou violões)

Quem acompanha este blog sabe que eu sou fã da Taylor Guitars, fábrica de violões e guitarras que fica no sul da California, na cidade de El Cajon. Inclusive já fiz uma visita à fábrica, um dia coloco as fotos por aqui.
Ao acessar o site da empresa hoje reparei um video de Bob Taylor em resposta a um tal de Dave Carroll. Fui pesquisar o que aconteceu.
Acontece que Dave Carrol (www.davecarrollmusic.com), um músico canadense, teve seu violão Taylor quebrado em uma viagem pela United. O violão foi como bagagem despachada, o que normalmente não é aconselhado. O assunto é bastante discutido em fórums sobre instrumentos na Internet: é perigoso despachar instrumentos em viagens aéreas. Eu já fiz várias vezes, mas nunca com um Taylor. O violão de Dave chegou quebrado e ele foi reclamar com a empresa aérea, que não deu bola, não quis indenizá-lo.
Ele então foi esperto: compôs e gravou uma música chamada "United Breaks Guitars". Fez um vídeo e colocou no YouTube. Marketing viral. Logo logo todo mundo estava falando do assunto e a United o procurou para um acerto. Ele disse que não quer o dinheiro deles, que se eles quiserem podem doar para uma caridade. A história toda está aqui.
Aqui está o vídeo de Dave:
O acidente já ocorreu há um ano. Ele diz que prometeu à funcionária da United que lidava com ele que iria fazer e divulgar três músicas sobre o incidente. A segunda diz ele que já está pronta e o vídeo está a caminho.
E aqui está o vídeo onde ele conta que a United finalmente o procurou para pagar pelo estrago:
E por fim, veja aqui o vídeo de Bob Taylor, bem apropriado pois não somente dá apoio ao cantor que fez propaganda gratuita da marca, mas também faz propaganda do novo serviço da Taylor que agora conserta violões de outras marcas também:
Eu acho esta história sensacional, não apenas pelo problema específico de Dave que ficou sem o seu violão (talvez até não, pois Bob Taylor deve consertá-lo de graça), mas pela consciência que isso vai gerar aqui no mercado americano. Não só a United, mas todas as outras empresas, vão ter mais cuidado com instrumentos daqui para a frente. Ninguém vai querer esta publicidade negativa. Parabéns Dave pela iniciativa!

sexta-feira, julho 10, 2009

Morreu George Fullerton

George Fullerton era o parceiro de Leo Fender em todas as suas empreitadas. Faleceu no último dia 4 de julho aos 86 anos, com problemas no coração.
Eles começaram a trabalhar juntos em 1948. Leo era o visionário inventor e George era quem fornecia o know-how técnico e as soluções para os problemas na execução das idéias de Leo. Quando Leo vendeu a Fender para o grupo CBS em 1965, os dois juntos montaram a Music Man, eventualmente vendida para a Ernie Ball.
Em 1980, os dois juntos montaram mais uma empresa, a G&L (George & Leo) Guitars que existe até hoje, na Fender Avenue na cidade de Fullerton, CA.
Descanse em paz George. Obrigado por suas criações.

quarta-feira, julho 08, 2009

Mr. Big Reunion

Tomara que vingue... Mr. Big se reuniu este ano para alguns shows no Japão, e vai sair Blu-Ray e DVD em setembro, do show do Budokan que foi dia 20 de junho.
Vai sair também mais uma coletânea dos caras no Japão, que inclui as inéditas Next Time Around (linda) e Hold Your Head Up (cover do Argent - tenho o original em vinil)
E além disso teremos o relançamento do catálogo em SHM-CD (Super High Material CD, vale a pena) e os VHS's em DVD.
Dedos cruzados para eles virem para os EUA. Essa é uma das bandas que está faltando para eu ver antes de morrer. E quem sabe Brasil? Eric Martin já tocou em Floripa, de repente gostou e vai levar os seus amigos pra conhecer... Por enquanto vamos curtindo o que já caiu na rede:


Destaque especial para a linda música nova, Next Time Around, e sua introdução sensacional:
E o making of do vídeo novo:
E tem mais, só procurar no YouTube. Long live Mr. Big!

domingo, julho 05, 2009

The Ultimate Ozzy

Consegui uma pérola do hard rock anos 80: uma versão em DVD do video do Ozzy, The Ultimate Ozzy, com Jake E. Lee na guitarra. Assisti ao VHS milhões de vezes. É daquela época em que a gente dependia de comprar cópias piratas pelo correio, e depois multiplicar entre nós. Então a minha já era cópia da cópia da cópia, no mínimo.
A Sony Music lançou isso em DVD no Japão, e algum maluco colocou na rede. Muito legal! Quer dizer... tem coisas ridículas, como o Ozzy vestido de JR Ewing (seriado Dallas), mas é o retrato de uma época. Para quem não lembra, ou nunca viu, é um vídeo de show, mas começa com um clip da música Shot In The Dark, no qual uma menina que vai ao show do Ozzy se transforma na mulher da capa do disco The Ultimate Sin. E durante o show tem alguns inserts de cenas de videoclip.
Do jeito que foi filmado, fica a impressão que eles misturaram imagens gravadas somente da banda num palco mas sem audiência, com imagens do show mesmo. E um monte de overdubs... o tecladista não aparece mas os teclados estão bem na cara. E em vários momentos o Jake E. Lee está solando e tem uma guitarra base embaixo. Fora os vocais, o Ozzy está muito afinado. :) E como não existia auto-tune naquela época, é overdub mesmo.
É um registro bem divertido, serve como alimento para a nostalgia, as músicas são boas, e eu nunca tinha visto com tanta qualidade. É só relevar as piadas sem graça que está tudo certo.

quarta-feira, junho 24, 2009

It Might Get Loud

Recebi esta dica do meu colega de trabalho Drew Ingersoll hoje. Em agosto será lançado nacionalmente (nos EUA) o filme "It Might Get Loud" (tradução livre: Pode ficar barulhento), que é um documentário estrelando Jimmy Page, The Edge e Jack White, três gerações da guitarra elétrica, veja só o trailer:
Fiquei com bastante vontade de ver. Eu gosto bastante de ler sobre música e instrumentos, e filmes são mais legais ainda. Não sou fã do Jack White, mas ele representa uma geração e um estilo de música baseada em guitarra, que é bastante importante no cenário musical atual.
A distribução deve ser reduzida, mesmo nos EUA, mas em algum cinema de Austin deve passar. Vamos ver se passa nos cinemas no Brasil também.

quarta-feira, junho 17, 2009

Eddie Van Halen processa Nike

Recentemente vibrei com a notícia que Eddie Van Halen estava lançando um modelo de tênis com a pintura igual à da sua guitarra Frankenstein, que virou um ícone do rock mundial. Olha só como ficou:


A Nike parece que percebeu o potencial e lançou um dos modelos do Nike Dunk Low com o mesmo padrão de cores. Veja só:
Cópia ou não, não tem como não associar esse padrão de cores e listras ao Eddie. Além disso em 2001 ele conseguiu registrar isso como marca registrada, ou seja, ninguém pode utilizar. Acho que a Nike vai perder essa queda de braço, por mais super poderosos que eles sejam. Mas não sou expert em marcas então não posso dizer nada.
Eddie acusa a Nike de "danos irreparáveis" à marca, pedindo a apreensão e destruição de todos os tênis produzidos, assim como todos os lucros gerados pelas vendas que já aconteceram, e mais perdas.
A Nike diz que o design deles é substancialmente similar a nenhum dos designs do Van Halen, e que não se referenciou a "Van Halen" em nenhum material promocional ou campanha associada ao tênis.
Vamos ver quem ganha essa. Na real, esse tênis da Nike é mais feio do que o do Eddie, mas se aparecer aqui no Outlet eu compro. :)


Extreme + Ratt

Hoje o André me deu a dica que o Extreme está passando pelo Texas novamente. E com o Ratt a tiracolo.

Warren De Martini e Nuno Bettencourt no mesmo palco vai ser o bicho. Dia 13 de julho, uma segunda-feira, num bar em San Antonio. Já comprei o ingresso!

domingo, junho 14, 2009

Coldplay

Semana passada fui ver o Coldplay no AT&T Center em San Antonio. É o estádio onde jogam os San Antonio Spurs, time de basquete quatro vezes campeão da NBA. Fui mais por causa da Gi, minha esposa, que gosta das músicas deles, mas nunca tinha visto nem foto deles. Tem umas músicas boas, mas nada que me arrebate, que deixe os cabelos do braço em pé, sabe?
Me perdoem os fãs da banda, pois eu realmente sou leigo em assuntos Coldplay. Mas o show é muito bom. Os caras realmente sabem engajar a galera, executam as músicas com perfeição, num cenário que a princípio parece simples, mas que vai se modificando ao longo do espetáculo. E ainda reservam algumas surpresas para o público.
As bandas de abertura eram Howling Bells e Snow Patrol. Chegamos tarde e perdemos a primeira. A Snow Patrol já tem um certo renome no cenário do rock alternativo, e também fez um ótimo show. Infelizmente eu só conhecia uma das músicas deles então a experiência foi mais superficial.
O Coldplay já está na estrada faz tempo com esta turnê, já tinham passado pelo Texas em outubro, quando tocaram em Dallas e Houston. Dá pra ver que está tudo ensaiadinho na ponta dos dedos.
O set list está aqui neste link, do site setlist.fm, que por sinal é muito legal. Leigo como sou, senti a falta de "Speed Of Sound", uma das que eu gosto mais. Mas "Viva La Vida", plágio do Satriani ou não, funciona muito bem ao vivo, ainda mais com aquele coro... o povo saiu do show cantarolando aquilo.
Muito interessante como eles se movimentam pela arena, cantando algumas músicas em posições diferentes do estádio, inclusive uma hora bem atrás de onde estávamos. Gostei muito da cover de "I'm a Believer".
Mais para o final do show, uma chuva de confetti em forma de borboletas durante a música Lovers In Japan, um efeito maravilhoso. Descobri neste site que uma empresa de Illinois chamada StrictlyFX é responsável por mais de 30 sopradores que espalham as borboletas pelo estádio.
E neste outro site, li que Chris Martin, vocalista da banda, disse que "mesmo se o show estiver uma merda, tem dois momentos em que tudo vai estar bem: Viva La Vida e quando as borboletas brilham no escuro". E ele tem razão: nestes momentos olhei para o lado e estava todo mundo sorrindo!
Um ponto que me chamou muito a atenção foi a edição de vídeo do que está acontecendo ao vivo e passando nos telões. Normalmente edição de vídeo ao vivo para telão é uma edição lenta, nada muito trabalhado, somente para dar uma experiência melhor para quem não está muito perto do palco. A do Coldplay não: era uma edição digna de DVD de show, com cortes rápidos e sincronizados com as músicas. Procurei para ver se tinha alguém mesmo editando aquilo na mão, on-the-fly, ou se era tudo programado por computador, mas não consegui ver. Provavelmente o editor estava em alguma cabine fechada com vários monitores. Impressionante!
No final, um regalo, eles distribuíram um disco ao vivo para todos os presentes (ou os que tiveram paciência de sair pelas portas onde havia distribuição), entitulado LeftRightLeftRightLeft. Melhor impossível. Tem que tirar o chapéu pros caras.

terça-feira, junho 09, 2009

Bem-vindos a bordo do Vôo 666!


Hoje o Iron Maiden lançou o documentário Flight 666, sobre a turnê mundial que eles fizeram em 2008, em 25 países, a bordo do avião Ed Force One, que recebia o número de vôo 666 em todos os trechos.

Por sorte, estava eu sábado à noite em casa, olhando os canais da TV quando de repente vi num canal chamado Palladia, um canal só de música em alta definição, a chamada para o documentário do Iron Maiden. Interessante: eles passaram o documentário no sábado na TV, antes mesmo do lançamento do DVD/Blu-Ray.

Bom pra mim, assisti e gravei. Para quem é fã do Maiden como eu, é indispensável. Mostra a turnê, os shows, os bastidores, o avião, a turma que viajava junto, as horas de folga, o carinho dos fãs e da banda com eles, um filmaço.

Para quem perdeu a turnê Somewhere Back In Time, foi um presentaço para os fãs. Eles tocaram somente músicas dos anos 80, com a exceção de Iron Maiden. Coisas que eu nunca achei que ia ver ao vivo, como Wasted Years e Rime of the Ancient Mariner, estavam lá. Esta última, inclusive, foi a música que Bruce Dickinson mais gostou de poder executar de novo. Ele conta isso no filme.

Vi esta turnê na sua segunda perna, quando eles passaram aqui pelo Texas. Mas era o mesmo show que aparece no filme. Tenho várias fotos, vou ver se consigo publicá-las!

Alguns pontos interessantes:
1. Eles estão ficando velhos... já não aguentam tanto quanto faziam antigamente. Sem um avião próprio não conseguiriam ter feito esta turnê.
2. Eles têm uma paciência enorme com os fãs, mas em determinado ponto do filme eles comentam que tem gente que se passa. Em alguns lugares não puderam nem sair do hotel, e em outros até mesmo dentro do hotel eles não tinham sossego. Interessante pois bate com uma matéria que li no mesmo dia, do Ross Halfin, renomado fotógrafo do rock, na revista Guitar World sobre a indução do Metallica ao Rock and Roll Hall of Fame. Em outro post eu falo sobre isso.
3. Musicalmente estão melhores do que nunca.
4. É emocionante ver a paixão das pessoas... tem uma hora no filme que mostra um moleque chorando porque acabou de ver o Iron Maiden tocar, no final ele faz o sinal da cruz, e olha pro céu agradecendo a Deus. Muito lindo.
5. Falando em Deus, tem uma parte do filme que não precisava... eles acharam um tal pastor evangélico no interior de São Paulo que tem não-sei-quantas-mil tatuagens do Iron Maiden pelo corpo. O filho dele chama-se Steve Harris. Quer ver? http://www.youtube.com/watch?v=mbEWcVbQ5rw

Não espere um vídeo de show. Apenas trechos das músicas aparecem. É um documentário. Mas como bem lembrou o Humberto, o DVD/Blu-Ray traz o documentário e também os vídeos na íntegra, de uma música em cada cidade. Tem Heaven Can Wait gravada em São Paulo no Parque Antarctica e The Clairvoyant gravada na Pedreira Paulo Leminski em Curitiba. Comprei também o CD com a trilha sonora, e é muito bem gravado por sinal!

Chickenfoot é excelente!

Também, que dúvida... reunindo todos esses caras todos numa banda só, não ia ter como dar errado. Pode ser que os egos se confrontem mais para a frente, pode ser que não, mas a música é de primeira.

Confesso que não fiquei impressionado com as duas primeiras músicas do disco, Avenida Revolución e Soap On A Rope. A primeira música não é muito legal, e a letra fala dos mexicanos que atravessam a fronteira ilegalmente. Mas a maioria das músicas fala de festa, mulher e bebida, no bom estilo Sammy Hagar. A segunda música tem um groove legal, mas o solo é muito embolado... esperava um Satriani mais inspirado no início do disco.

Felizmente a partir da terceira música a coisa começa a decolar. A musicalidade começa a aparecer mais e você não tem como não bater o pé junto. Sexy Little Thing é uma levada estilo The Cult, boa para dirigir por aí. Em seguida vem a música de trabalho na rádio, Oh Yeah, é surpreendentemente complexa para esta função. Tem várias seções diferentes, e os solos são bem melódicos, do jeito que eu gosto do Satriani. Uma coisa legal desse disco é que ao contrário dos discos do Van Halen, o baixo está bem proeminente, mais do que merecido para Michael Anthony. A quinta música, Runnin' Out é um exemplo disso. Get It Up vem depois, e é como Avenida Revolución deveria ser, uma levada mais reta, mais acessível. Tem umas quebradas no meio que são sensacionais, com Satriani mostrando a que veio.

Down The Drain começa bem, depois entra num lance muito parado, baixo pedal no mizão, que não me atrai muito. Mas tem uma bridge bonita e um shuffle no final para salvar. My Kinda Girl é o meu tipo de música, apesar do tom menor que não é minha praia: refrões pegajosos, backing vocals, fills de guitarra, tudo de bom. Uma música mais lenta vem em seguida, chamada Learning To Fall, bem bonita. E para fechar o disco tem duas sonzeiras, Turnin' Left e Future In The Past. Turnin' Left é parecida com algumas músicas do David Lee Roth, como She's My Machine, e Future In The Past é um épico cheio de partes diferentes, começando no violão e terminando numa catarse sensacional. Talvez a melhor música do disco.

Muito interessante é o preço do download na Amazon: $3.99! Eu comprei o disco na BestBuy por $9.99 no dia do lançamento por duas razões, primeiro por que sou fã dos caras (quase comprei a versão em vinil por $19.99), e segundo para poder ter as músicas em formato lossless (sem perdas, ao contrário do mp3). Mas fiquei um pouco frustrado... o CD não tem encarte com as letras, falaram que ia ser uma embalagem sensível ao calor, que iria mostrar uma foto deles atrás da capa preta, não vi nada disso. Mais, a versão para download no iTunes ($9.99) tem uma Bonus Track que não tem no CD, chamada Bitten By The Wolf. De repente era melhor fazer o download mesmo...

De toda forma, dêem um jeito de ouvir, rápido!

quinta-feira, maio 28, 2009

Lançamento do disco do Chickenfoot foi adiantado

Essa é uma notícia interessante, não somente pelo lançamento do disco desta banda que promete muito, mas pelo fato de adiantarem o lançamento. Normalmente essas coisas atrasam, não adiantam...

O disco será lançado quatro dias antes do previsto, dia 5 de junho, ao invés do dia 9. Quem vive nos EUA e presta atenção nestas coisas, sabe que os lançamentos dos CDs que acontecem via grandes varejistas como BestBuy acontecem sempre nas terças-feiras. Por isso era o dia 9. No entanto o Chickenfoot resolveu fazer na sexta (Friday, que eles agora chamam de Footday), quando estarão na BestBuy de West Los Angeles dando autógrafos.

Alguém já ouviu a banda? Comentários?

quinta-feira, maio 07, 2009

Endless Motion

Hoje o post é egoísta... Estes são os vídeos da minha banda aqui de Austin, chamada Endless Motion. Tocamos recentemente num festival chamado Corporate Battle of the Bands. Não ganhamos prêmio, mas nos divertimos à beça.

São músicas próprias. As minhas (One Step Behind e Girl In Love) são antigas, da época da segunda formação da Eroica, agora revisitadas. Sunlight, do André (guitarrista), também é antiga e Soundtrack, diz o autor Ricardo (tecladista) que é antiga também, mas é que só agora ela tomou forma.

Dá uma olhada e me diz o que achou. Não sei se no Brasil já tem isso, mas o YouTube tem um botãozinho "HQ" que se você tiver largura de banda sobrando, o som vai ficar bem melhor.

Soundtrack


One Step Behind


Sunlight


Girl In Love

segunda-feira, maio 04, 2009

Pé de galinha


É isso aí, a nova sensação da música americana, que promete agitar o verão por aqui: Chickenfoot (pé de galinha).

Nunca ouviu falar? Começou assim: um cara chamado Chad Smith, que toca bateria em uma banda mais ou menos conhecida chamada Red Hot Chili Peppers, comprou uma casa em Cabo San Lucas, no México. Ahá, já está começando a ligar os pontos?

Os iniciados sabem que quem manda em Cabo San Lucas é um cara chamado Sammy Hagar, cantor e guitarrista que entre outros sucessos, passou uns dez anos cantando numa banda chamada Van Halen. Logo o Chad e o Sammy começaram a fazer uns churrascos juntos, fazer um som, e ficaram amigos.

Daí Sammy pensou, tenho que trazer meu amigo Michael Anthony pra esta festa. Eddie Van Halen o demitiu, azar o dele, sorte minha. Mas quem vai tocar guitarra? Será que Joe toparia? Joe quem?

Satriani, é claro! Vamos convidar ele para fazer um som em Vegas, e ver no que dá? E deu liga: Chickenfoot nascia ali.

Os supergrupos estão de volta! Supergrupo é um conceito antigo: é uma banda formada por músicos já consagrados, como artistas solo ou partes de outras bandas. Começando com o Cream de Ginger Baker, Eric Clapton e Jack Bruce, passando pelos pelos menos conhecidos Badlands de Jake E. Lee, Eric Singer, Greg Chaisson e Ray Gillen, o Desperado de Dee Snider, Clive Burr e Bernie Tormé, e mais recentemente o Audioslave de Chris Cornell e Tom Morello, e o Velvet Revolver de Slash, Scott Weiland, Duff McKagan e Matt Sorum, agora temos Chickenfoot.

As músicas já estão rolando por aí. O disco sai dia 16 de maio, e a música Oh Yeah já está tocando nas rádios aqui de Austin. O som é muito bom, hard rock impressionantemente simples e direto. Confesso que com Joe Satriani no time, achei que as coisas iam ser mais cheias de firulas.

Tomara que isso não faça com que Joe se aborreça e caia fora. Não sei quanto tempo vai durar: a história nos diz que os supergrupos têm vida curta. Então, aproveite enquanto puder! A turnê norte americana promete. O site oficial é chickenfoot.us.

quarta-feira, abril 29, 2009

Set list do Fleetwood Mac 2009

Olha só o set list que me aguarda amanhã:

Monday Morning (from Fleetwood Mac, 1975)
The Chain (from Rumours, 1977)
Dreams (from Rumours, 1977)
I Know I'm Not Wrong (from Tusk, 1979)
Gypsy (from Mirage, 1982)
Go Insane (from Lindsay’s Go Insane, 1984)
Rhiannon (from Fleetwood Mac, 1975)
Second Hand News (from Rumours, 1977)
Tusk (from Tusk, 1979)
Sara (from Tusk, 1979)
Big Love (from Tango In The Night, 1987)
Landslide (from Fleetwood Mac, 1975)
Never Going Back Again (from Rumours, 1977)
Storms (from Tusk, 1979)
Say You Love Me (from Fleetwood Mac, 1975)
Gold Dust Woman (from Rumours, 1977)
Oh Well (from Then Play On , 1969)
I'm So Afraid (from Fleetwood Mac, 1975)
Stand Back (from Stevie’s The Wild Heart, 1983)
Go Your Own Way (from Rumours, 1977)

World Turning (from Fleetwood Mac, 1975)
Don't Stop (from Rumours, 1977)
Silver Springs (Rumours outtake)

A música mais nova é Big Love, de 1987! Sensacional!

Mr. Klum in Austin


Acabei de chegar do show do Seal. Ele que é casado com a Heidi Klum, que acabou de anunciar que está grávida do quarto filho. O cara parece que não é bom só em música. Tá certo que o primeiro não é dele, é do Flavio Briatore (aquele da F-1), mas pai é quem cria.

O artista que abriu o show chama-se Peter Cincotti. É um pianista que começou no jazz e agora tem umas composições próprias bem pop. O cara toca muito bem, tem apenas 26 anos, e a banda também é muito boa, apesar de não ter guitarrista. São um baixista, um baterista e um tecladista, além de Peter no piano. Tem umas musiquinhas bem interessantes, só que a voz do cara é muito normal, se é que me faço entender. Afinada e tal, mas normal demais. Ainda mais contrastando com a do Seal...

O Seal acabou de lançar um álbum chamado Soul, onde ele canta clássicos do gênero, como Knock On Wood e I Can't Stand The Rain. É a turnê desse disco, então ele misturou estas músicas com os seus próprios sucessos. Era num teatro da Universidade do Texas, ambiente bem sério, mas na segunda música o cara já mandou todo mundo levantar e foi uma festa.

O problema foi o som da banda. Ou talvez o mix. O que acontece é que o Seal, não sei se para economizar ou para dar menos trabalho, só tem quatro pessoas na banda: ele, um baixista, um guitarrista e um baterista. O baixista também tocava um teclado Roland Fantom G8, e o guitarrista disparava várias coisas de um teclado e dois MacBooks. Com uma banda pequena, tinha MUITA coisa sequenciada. Se você é familiarizado com o som do Seal sabe que tem um monte de teclados, percussões, sequências, metais, etc. E aí o pecado: o mix colocava o que era gravado muito na frente, e o que era tocado bem lá embaixo. A batera se ouvia mais ou menos, até porque eu estava consideravelmente perto do palco, mas o baixo estava todo indefinido, só se sentia o subgrave, e a guitarra quase nada, bem bem baixinho. Ficava até ridículo pois o baixista era daqueles tipos que agita um monte no palco, e vinha pra frente, olhava pra galera, tocava um monte de riffs, etc, mas ninguém ouvia nada. O guitarrista usava uma Line 6 Variax 700 e uma semi acústica que não consegui identificar. Teve músicas que eu fiquei muito desapontado, pois só se ouvia o som pré-sequenciado e a banda ali dançando.

A voz do cara é espetacular, e ele é muito simpático. O povo aqui de Austin é meio sem noção, e ele chegou a tirar um sarro. Ele ia falando as coisas e o povo ia "uuuhuuu". Daí ele parou e perguntou: "Por que vocês estão fazendo uhuuu pra tudo? Se eu disser 'aqui está o microfone' vocês vão 'uhuuuu'?". Ele tocou é claro os principais clássicos como The Beginning, Crazy, Kiss From A Rose, Future Love Paradise, Killer e Prayer For The Dying. Fiquei triste que Don't Cry não foi tocada inteira, só um pedaço. Todas as músicas em arranjos bem similares aos que estamos acostumados a ouvir, o que agradou a todos. E as músicas do disco novo eram conhecidas do público americano. No Brasil talvez a excitação com estas não fosse tão grande.

Ele fechou o show com People Get Ready, uma mensagem muito bonita escrita por Curtis Mayfield e gravada por Deus e todo o mundo, incluindo Ed Motta e Oficina G3 do Brasil. A versão que eu lembro bem é a de Rod Stewart e Jeff Beck.

Valeu a pena o show, música de alta qualidade. Pena que perdi o Cake que era no mesmo dia, mas ainda não desenvolvi a técnica de estar em dois lugares ao mesmo tempo... E quinta tem Fleetwood Mac!

terça-feira, abril 28, 2009

Devia ter comprado...


Saiu hoje o lineup do Austin City Limits Music Festival. Este ano está bom, devia ter comprado os ingressos (as linhas em branco são para dividir os níveis dos artistas, de acordo com o festival, quanto mais importante é a atração maior é o palco e mais tarde no dia eles tocam):

* Pearl Jam
* Dave Matthews Band

* Beastie Boys
* Kings of Leon
* Ben Harper and Relentless7
* Thievery Corporation
* John Legend
* The Dead Weather
* The Levon Helm Band
* Ghostland Observatory

* Sonic Youth
* Mos Def
* Toadies
* Flogging Molly
* The B-52s
* Lily Allen
* Citizen Cope
* Arctic Monkeys
* The Decemberists
* Coheed and Cambria
* Andrew Bird
* Girl Talk
* STS9 (Sound Tribe Sector 9)
* Phoenix
* Bassnectar
* Bon Iver
* !!!
* Avett Brothers
* The Airborne Toxic Event
* Medeski, Martin & Wood
* Clutch
* Michael Franti & Spearhead
* Grizzly Bear
* Heartless Bastards
* Passion Pit
* White Lies

* Dan Auerbach
* The Walkmen
* The Scabs
* Reckless Kelly
* DeVotchka
* Blitzen Trapper
* The Virgins
* Here We Go Magic
* Eek-A-Mouse
* K'Naan
* Asleep at the Wheel
* Dr. Dog
* The Raveonettes
* The Knux
* Black Joe Lewis & the Honeybears
* State Radio
* Los Amigos Invisibles
* The Felice Brothers
* Federico Aubele
* Raul Malo
* Daniel Johnston
* Poi Dog Pondering
* Brett Dennen
* Rodriguez
* Henry Butler
* Preservation Hall
* Sam Roberts Band
* The Greencards
* Sara Watkins
* Walter "Wolfman" Washington
* David Garza
* John Vanderslice
* Zac Brown Band
* Todd Snider
* School of Seven Bells
* The Dodos
* Robyn Hitchcock and the Venus 3
* Alberta Cross
* Deer Tick
* Bell X1
* Alela Diane
* The Wood Brothers
* The Parlor Mob
* Rebirth Brass Band
* Marva Wright
* Terri Hendrix
* L.A.X.
* Lisa Hannigan
* The Low Anthem
* Sons of Bill
* Suckers
* Sarah Jaffe
* Cotton Jones
* The Henry Clay People
* Papa Mali
* Jypsi
* Vince Mira
* Jonathan Tyler & The Northern Lights
* Mimicking Birds
* Jeffrey Steele
* Jonell Mosser
* Leatherbag
* Keith Gattis
* Damien Horne
* Sarah Siskind
* The Dexateens
* Nelo
* Danny Brooks
* Reverend Peyton's Big Damn Band
* The Soul Stirrers
* The Durdens
* Palm School Elementary
* The Gospel Silvertones
* Diaconos
* Quinn Sullivan
* Ralph's World
* Q Brothers
* Milkshake
* Telephone Company
* Loose Cannons
* Lunch Money

Gostaria de ver Pearl Jam, Dave Matthews, Ben Harper, Coheed and Cambria e B-52's. Além destes tem os interessantes Ghostland Observatory (daqui de Austin) e John Legend, e os preferidos do público como Thievery Corporation, Beastie Boys, Sonic Youth, Lily Allen e Arctic Monkeys.

A surpresa para nós brasileiros pode ser a participação de Seu Jorge, que esteve com a Thievery Corporation ano passado no show daqui de Austin. Diga-se de passagem, completamente lotado, ingressos sendo comprados de cambistas na porta por 3 ou 4 vezes o preço original.

Claro que é um festival mais alternativo, continua sendo, mas este ano está bem melhor que os dois últimos. Vamos lá comprar os ingressos agora... Comprados!

segunda-feira, abril 20, 2009

Fun

Impressionante como os hyperlinks podem te fazer ficar horas e horas lendo na frente do computador. Ainda mais com a tal da Wikipedia.

Eu hoje comecei a clicar por aí, e descobri um monte de coisas interessantes, e outras nem tanto, sobre música e músicos.

Acabei caindo em artigos sobre o disco Tuesday Night Music Club, que alçou Sheryl Crow à condição de estrela. Ela foi um dos não muito comuns casos de artistas que "estouram" desta forma nos seus primeiros álbuns, e conseguem manter-se no topo. É só pegar a lista dos Grammys de 10, 15, 20 anos atrás e ver quais artistas continuaram fazendo discos e turnês de sucesso.

Enfim, esse disco ela fez em conjunto com vários outros músicos, que se autodenominavam o Tuesday Night Music Club. Depois eles até entraram em conflito sobre os créditos nas músicas, mas o fato é que funcionaram muito bem musicalmente.

Durante os trabalhos do disco naquelas terças-feiras, diz a lenda que Sheryl não conseguia encaixar uma letra legal na música que viria a ser chamada "All I Wanna Do", se tornaria o carro-chefe do álbum e talvez a música que a consagrou. O produtor Bill Bottrell então encontrou numa pequena livraria de Pasadena um livro chamado "The Country Of Here Below", do poeta Wyn Cooper. Neste livro há um poema chamado "Fun", e ele teve a idéia de usar esse poema como letra da música. Sheryl fez umas adaptações aqui e ali pra ficar mais cantável, meteu um refrão, e deu no que deu.

Abaixo o poema e a letra da música, para a sua comparação. Veja só que interessante:




"Fun"

“All I want is to have a little fun
Before I die,” says the man next to me
Out of nowhere, apropos of nothing. He says
His name’s William but I’m sure he’s Bill
Or Billy, Mac or Buddy; he’s plain ugly to me,
And I wonder if he’s ever had fun in his life.
We are drinking beer at noon on Tuesday,
In a bar that faces a giant car wash.
The good people of the world are washing their cars
On their lunch hours, hosing and scrubbing
As best they can in skirts and suits.
They drive their shiny Datsuns and Buicks
Back to the phone company, the record store,
The genetic engineering lab, but not a single one
Appears to be having fun like Billy and me.
I like a good beer buzz early in the day,
And Billy likes to peel the labels
From his bottles of Bud and shred them on the bar.
Then he lights every match in an oversized pack,
Letting each one burn down to his thick fingers
Before blowing and cursing them out.
A happy couple enters the bar, dangerously close
To one another, like this is a motel,
But they clean up their act when we give them
A look. One quick beer and they’re out,
Down the road and in the next state
For all I care, smiling like idiots.
We cover sports and politics and once,
When Billy burns his thumb and lets out a yelp,
The bartender looks up from his want-ads.
Otherwise the bar is ours, and the day and the night
And the car wash too, the matches and Buds
And the clean and dirty cars, the sun and the moon
And every motel on this highway. It’s ours you hear?
And we’ve got plans, so relax and let us in—
All we want is to have a little fun.

"All I Wanna Do"

Hit it!
This ain't no disco
It ain't no country club either
This is LA!

"All I wanna do is have a little fun before I die,"
Says the man next to me out of nowhere
It's apropos of nothing
He says his name's William but I'm sure,
He's Bill or Billy or Mac or Buddy
And he's plain ugly to me
And I wonder if he's ever had a day of fun in his whole life
We are drinking beer at noon on Tuesday
In a bar that faces a giant car wash
The good people of the world are washing their cars
On their lunch break, hosing and scrubbing
As best they can in skirts in suits
They drive their shiny Datsuns and Buicks
Back to the phone company, the record store too
Well, they're nothing like Billy and me, cause

[Chorus]
All I wanna do is have some fun
I got a feeling I'm not the only one
All I wanna do is have some fun
I got a feeling I'm not the only one
All I wanna do is have some fun
Until the sun comes up over Santa Monica Boulevard

I like a good beer buzz early in the morning
And Billy likes to peel the labels
From his bottles of Bud
He shreds them on the bar
Then he lights every match in an oversized pack
Letting each one burn down to his thick fingers
before blowing and cursing them out
And he's watching the bottles of Bud as they spin on the floor

And a happy couple enters the bar
Dangerously close to one another
The bartender looks up from his want ads

Chorus

Otherwise the bar is ours,
The day and the night and the car wash too
The matches and the Buds and the clean and dirty cars
The sun and the moon but

Chorus
Viu? Quando ficar sem inspiração pra escrever uma música, dê uma olhada nos livros de poesia que existem por aí. Ou arrume um amigo poeta. Pode dar samba. Ou Grammy.

quinta-feira, abril 16, 2009

A propósito, os ingressos do ACL se esgotaram em questão de horas

Assim resolvi meu dilema fácil: não comprei e assim não fico na expectativa. Melhor assim.

Ingressos comprados para o U2

Dia 12 de outubro vou ver o U2 pela primeira vez, em Dallas, no novo estádio do Dallas Cowboys. O mais perto que cheguei disso foi ver o U2 3D no IMAX, o que já é bastante impressionante. Os ingressos são de "pista" (General Admission). 

Alguém gostou do último disco deles?

sexta-feira, abril 10, 2009

Austin Corporate Battle Of The Bands


Desculpem, ontem não coloquei notícia nenhuma, então hoje estou devendo.

Aqui em Austin faço parte de uma banda que tem várias faces. Uma delas se chama Endless Motion, e é uma banda de composições próprias. 

Em janeiro, a pedido do CEO da empresa que trabalho, a Ascendant Technology, nos propusemos a participar de um festival chamado Corporate Battle of the Bands. É uma competição, mas também é um evento para angariar fundos para uma instituição que ampara os músicos de Austin. 

Conseguimos classificar a banda, após um esforço internacional para gravação de uma demo, que envolveu a participação do Douglas (valeu mano!) e gravações em Austin e Florianópolis. Agora chegou a hora!

Dia 21 de abril, a partir das seis da tarde, no Antone's, a casa do blues rock de Austin, estaremos defendendo as nossas músicas, representando a Ascendant. Só o fato de tocar no Antone's já vale a pena o trabalho!

quarta-feira, abril 08, 2009

Arc Angels troca de baixista

Tommy Shannon não é mais o baixista dos Arc Angels. O legendário duo Chris Layton e Tommy Shannon, também conhecido como Double Trouble, a banda de apoio de Stevie Ray Vaughan, não estará junto na turnê, CD e DVD que os Arc Angels oferecem agora em 2009.

Não se sabe o que levou Tommy a deixar a banda. Cheguei a ler em um site que ele teria problemas de saúde. Mas não parece ser isso... Durante o SXSW (South By Southwest, festival de música aqui em Austin) enquanto os Arc Angels tocavam, Tommy participava de supresa em concertos de outros artistas e inclusive foi um painelista durante o congresso do SXSW. E o seu website mostra compromissos durante o mês de abril com outros artistas. Ou seja, de repente possa mesmo ser um problema de saúde, que não permite que ele saia viajando pela Europa e Japão com os Arc Angels, mas graças a Deus não parece ser muito grave, pois ele continua mantendo sua agenda local. O MySpace oficial dos Arc Angels diz que Tommy simplesmente resolveu ir atrás de outros interesses. É uma pena que Tommy não esteja nesta empreitada com os Arc Angels.

A banda segue com três membros originais, e a exemplo do Bon Jovi, contratou um baixista para seguir viagem. O nome do cara é Mark Newmark. Este mês eles fazem três noites no Continental Club, tradicional casa de shows de Austin, na South Congress. Devo ir lá conferir.


Visite o MySpace oficial da banda: www.myspace.com/arcangelsmusic
O site oficial de Tommy Shannon: www.tommyshannon.com
E o novo blog da Beth Primo: Arc Angels Brazilian Blog

terça-feira, abril 07, 2009

Ingressos para o Austin City Limits começaram a ser vendidos hoje

E agora? Comprar ou não comprar?
Tenho comprado nos últimos anos, e sempre me decepcionado com o lineup depois que é divulgado. Daí fico me debatendo se devo vender os ingressos ou não, no fim acabo indo ao festival, e sempre vejo um ou dois shows legais. Mas nada muito arrebatador.
Agora fico no dilema... vai que eu não compro e este ano tem alguém que eu gostaria muito de ver? Os ingressos custam 160 dólares cada, aumenta a cada ano. 
Ano passado eu consegui uma barbada, consegui comprar dois ingressos a 50 dólares devido a um sorteio. Então mesmo se eu quisesse vender os ingressos, já valeria a pena, ganharia um troco. Agora a 160, o que deve acontecer é que devem acabar em breve, mas muita gente deve comprar pra vender depois. Então não deve ter muito mercado para isso depois. Na melhor das hipóteses, se eu não quiser ir, conseguirei tirar o investimento.
Ou pensando ao contrário... depois da divulgação do lineup, deve ser possível comprar ingressos a preços não muito absurdos, se tiver algum artista que realmente interessa. Oh, céus, comprar ou não comprar, eis a questão...

segunda-feira, abril 06, 2009

KISS inova mais uma vez: escolha as cidades da turnê!

O Kiss lançou hoje uma promoção online, para que os próprios fãs selecionem as cidades que farão parte da turnê.

Fica meu apelo aos amigos, votem em Austin! Ontem fui no show do Springsteen aqui e estava lotado. A cidade tem potencial para shows desse porte. Faltava podermos usar nossa voz!

Cliquem aqui em baixo para "exigir" o KISS em Austin:



Valeu pela força!

domingo, abril 05, 2009

Hoje tem Bruce Springsteen em Austin

De última hora consegui dois ingressos para o show do Bruce Springsteen aqui em Austin.
Foi um rolo... Aconteceu algo que eu temia há tempos: comprei ingressos para dois shows no mesmo dia, 28 de abril, do Cake e do Seal. Acabamos optando pelo Seal, e com dor no coração precisei negociar os ingressos do Cake.
Encontrei pelo craigslist uma pessoa que tinha ingressos do Springsteen e estava interessada em trocar pelos do Cake. Fiz a troca e lá vamos nós!
Ah, e hoje compramos ingressos para o Metallica em setembro em San Antonio. Nunca vi o Metallica, vai ser massa.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Meus novos velhos discos

Quando estive no Brasil para Natal e Ano Novo, trouxe para cá todos os meus CDs que haviam ficado sob a guarda do meu amigo Mancha por mais de três anos. Agradecimento especial ao Mancha que cuidou muito bem deles.

Ainda nem tive tempo para arrumá-los e catalogá-los, muito menos para transformá-los em mp3. Mas devagarinho estou começando a redescobrí-los.

O disco da semana (que não consigo tirar do carro) é o Birds of Pray, da banda Live.

Eu comprei esse disco em 2003, pois nós tocávamos uma música do Live na Enigmata (Pain Lies On The Riverside). Na época eu escutei algumas vezes mas somente esta semana pude curtir de verdade.

Na época que saiu o disco, estava passando na TV americana um seriado chamado "Birds Of Prey", que era baseado nos quadrinhos do mesmo nome da DC Comics. Pela capa deste disco do Live eu achei que se tratava de uma trilha sonora encomendada. Mas não tem nada a ver: o disco é "Birds Of Pray" (Aves de Oração) não "Birds Of Prey" (Aves de Rapina).

Que disco! Uma música melhor do que a outra. Acredito que o compositor tenha tido uma filha um pouco antes de escrever as músicas, pois duas delas falam disso, a primeira ("Heaven") e a última ("What Are We Fighting For?"). Mas não consegui achar nenhuma referência na Internet. 

Segundo a Wikipedia eles andaram fazendo uma turnê americana ano passado com o Blues Traveler e o Collective Soul. Ia ser legal ver esse show. Vi o Blues Traveler no Austin City Limits e gostei bastante. 

Dê um jeito de ouvir esse disco, vale muito a pena.


segunda-feira, janeiro 26, 2009

South by Southwest: Maior participação brasileira de todos os tempos

Se isso é bom ou se é ruim eu não sei, mas o fato é que vinte e cinco (!) artistas brasileiros estarão tocando aqui em Austin nos próximos dias 18 a 22 de março, no festival chamado South By Southwest, ou SXSW. Quem não lembra o que é esse festival, é só dar uma olhada neste artigo antigo.

Será uma verdadeira invasão brazuca no SXSW. Aqui está a lista dos artistas brasileiros que estarão aqui em Austin, e links para os sites deles.

Alexandre Grooves (Sao Paulo BRAZIL)
Cassim & Barbaria (Florianopolis BRAZIL)
Andreia Dias (Sao Paulo BRAZIL)
La Pupuna (Belém BRAZIL)
Vander Lee (Belo Horizonte BRAZIL)
Mundo Livre Sa (Recife BRAZIL)
The River Raid (Recife BRAZIL)
Fernanda Takai (Belo Horizonte BRAZIL)
Telerama (Fortaleza BRAZIL)
Vandex (Salvador BRAZIL)
Vanguart (Sao Paulo BRAZIL)
Vinil Laranja (Belém BRAZIL)
Canja Rave (Porto Alegre RS)
Cafe Funque (Rio de Janeiro RJ)
Tita Lima (Sao Paulo NULL)
Macaco Bong (Cuiaba NULL)
Erika Machado (Belo Horizonte NULL)

Nancy (Brasilia DF)
Samba de Rainha (Sao Paulo SP)
Kristoff Silva (Belo Horizonte MG)
S.O.M.B.A. (Belo Horizonte MG)
Superguidis (Guaiba RS)

Notou a presença de uma banda de Florianópolis? Bem legal né? Cassim e Barbária tem ex-integrantes da Pipodélica, que deve ser mais familiar para você. Ouvi pouco o som deles, mas é bem feitinho e cantam em inglês, e por isso não devem ter problemas em fazer um bom show por aqui. Vou ver se consigo contato com eles.

Fernanda Takai fazendo show solo deve ser de chorar em alemão. Nunca gostei de Pato Fu, ela sozinha então... Passo. Mundo Livre S/A não faz minha cabeça também. 

Pra salvar a pátria (literalmente) tem o Vander Lee, som muito bom, a Grá já tinha dado a dica uma vez. Esse vou tentar ver. 

Deu raiva das bandas que preencheram sem dizer "BRAZIL", passei os olhos na lista e achei algumas. Desculpem se perdi alguma, mas no olho é difícil. Por favor me avisem se faltou alguém. 

Uma delas que não tinha "BRAZIL" foi a Canja Rave de Porto Alegre, RS. E olha só que boa surpresa! Quem canta e toca bateria é Paula Nozzari, que eu vi tocando no Latitude 27 em Florianópolis com a Cidadão Quem. Inclusive quem produz o disco deles é Duca Leindecker, o vocalista e guitarrista do Cidadão Quem. Ela toca bem e tem uma presença muito legal de palco.

Fora estes aí não conheço as outras bandas. Vamos ver, quem sabe tem alguma coisa boa. Claro que quem viu Lenine nas edições anteriores fica um pouco exigente...

Vamos aguardar a agenda agora para ver se vai dar para curtir essas bandas.